Quem me conhece há mais tempo sabe que eu escrevia contos em um outro blog que ainda existe, mas aquele que ficou parado lá eu não faço nem ideia de como continuar e os acontecimentos dos últimos tempos só aumentaram meu bloqueio criativo pra histórias totalmente fictícias... mas como aqui é um blog que sempre falo da mommy e do daddy, nada mais justo do que criar mais uma história aqui mesmo com eles... espero que todos gostem!
Lembrando que esse conto não tem nada de real, nem nomes, nem locais, nem acontecimentos. É apenas uma forma de relaxar e fazer de conta, pra aliviar minha mente conturbada. bem, chega de enrolação e vamos lá!
Era quarta-feira de manhã, véspera de feriado e eu não tinha ideia do que fazer. Acordei e olhei no celular, 8:30 ainda. Previa mais um daqueles tediosos dias sem fazer absolutamente nada. A velha ranzinza da minha mãe já reclamava logo cedo:
- O que você vai inventar da vida hoje, Elisa? Vai ficar nessa cama mais um dia inteiro?
Apenas virei a cara e pensei: "Queria mesmo arrumar um jeito de passar esse feriado inteiro longe de você e sua chatice."
Vendo que eu não aceitaria provocações ela saiu do quarto pisando duro. Alguns minutos depois meu celular toca. Nem precisei olhar, o som que eu havia escolhido me avisava que era Nádia, a minha melhor amiga. Peguei o aparelho de qualquer jeito e apertei o botão para atender:
- Nana?
- Oi, Eli, como vai, gata?
- Daquele jeito...
- Entendo... olha, sem desânimo, eu e o Ricardo temos um convite pra te fazer. Na verdade não é um convite e sim uma intimação.
Me ajeitei na cama.
- Xi, qual é hein, Nana? Mais uma das suas?
- Não, essa você vai adorar, chuchu, eu garanto!
- Certo, manda aí pra ver.
- Vamos te levar pra passar o feriado com a gente em um hotel que fica numa cidade aqui próximo e não aceitamos recusa!
- Mas... eu nem sabia que vocês iam viajar...
- Relaxa, gata, foi resolvido meio em cima. Olha, arrume uma mala pequena só com algumas roupas, não me invente de trazer seu armário todo, você tem esse costume.
- É, eu, né? Ta bom... mas são 4 dias e...
- Eli, não discuta! Arrume umas poucas roupas e itens básicos para higiene que as 13:00 nós passamos aí pra te pegar.
A Nádia e o Ricardo eram namorados e eram também meus melhores amigos na terra. Se anjos existem, Deus me presenteou com os melhores. eram como irmãos pra mim e os únicos que sabiam do meu maior segredo. Jamais me julgaram e sempre que eu precisava desabafar era com eles que eu contava.
Levantei de um pulo e comecei a mexer no meu armário pra separar as roupas que ia levar.
- Quem era ao telefone? - A velha voltando pra porta do meu quarto.
- A Nana, me convidou pra viajar com ela e o Ricardo.
- Pra onde?
- Um hotel que fica em uma cidade próxima.
- Vai precisar de ajuda com a mala?
- Não, a Nana falou que só preciso levar poucas roupas, apesar de serem 4 dias.
- Sei... bom, qualquer coisa estou na sala assistindo.
"Vai tarde..." eu cochichei comigo mesma quando ela saiu, batendo a porta atrás de si.
Comecei então a arrumar a mala. Peguei 2 conjuntos de short e camiseta, uma calça legging com saia, uma blusa de manga um pouco mais grossa e 2 pijamas.
- Acho que isso aqui ta bom, não é? - Perguntei para Sunny, a minha gatinha de estimação que eu insistia em achar que me responderia.
Ela apenas baixou os olhos e fez aquela carinha de desprezo e sono de sempre.
- Ok, sua preguiçosa, não dá pra contar com você mesmo, não é? - Eu a peguei no colo e a aproximei do meu rosto, cheirando seu pêlo macio.
- Mamãe vai sentir muito a sua falta, amorzinho, sabe que é a única pessoa que me importa nessa casa...
Mais uma vez ela me ignorou. Eu então a coloquei na cama e corri pro banheiro pegar escova de dente, pasta, sabonete e desodorante.
- Tudo pronto, agora é só esperar. - Falei quando passei pela velha na sala, com minha mala na mão.
- Se cuide, viu?
- Preocupada que você está... até parece.
- Olha, não começa!
Fomos interrompidas pela buzina do carro de Ricardo que chegava pra me buscar. Sem dizer mais nada, peguei a mala e saí porta a fora.
- Hey, gatíssima! Vamos curtir o feriado? - Disse a Nana vindo correndo e pulando em meu pescoço.
- Calma, guria, quer me matar? Hahaha
- Que nada, vamos. Amor, pegue a mala da Eli e coloque no porta-malas. - Disse ela para o Ricardo, que a pegou da minha mão.
- E aí, Eli, pronta pro passeio? - Ele mesmo disse quando terminou de guardar as coisas e se dirigia pro lugar do motorista.
- Seria muito bom se eu soubesse exatamente pra que tipo de lugar vocês estão querendo me levar, sabem?
- Relaxa, florzinha, você vai adorar, palavra! Não confia na sua Nana?
- Ah, vá!
Fizemos todo o caminho nesse mesmo clima de brincadeira, algo comum entre nós três. Pra nós não havia tempo ruim. Depois de umas duas horas mais ou menos dentro do carro, chegamos em frente a um hotel que parecia ser muito luchuoso, olhando de longe.
- É aqui que vamos ficar?
- Sim, minha gata.
Ricardo desceu e foi tirar as bagagens enquanto Nana e eu nos dirigíamos à recepção.
À primeira vista achei um pouco diferente a decoração da saleta, com quadros de personagens de desenhos animados, bichinhos, ursinhos e etc...
- Nana...
- Calma, amor, já vamos entrar.
Não demorou muito, apareceu uma mocinha detrás do balcão que se dirigiu a nós.
Bom, gente, vou deixar vocês um pouco curiosos... onde será que eles levaram a Eli? Aguardem cenas do próximo capítulo! kkkkkkkkk
Bebeijos a todos e...
mommy, daddy, baby ama!
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