terça-feira, 6 de setembro de 2016

Um dos causadores de querermos desistir do infantilismo, a teoria do "Ter que, quando"

Oi oi minha gentem! Kkkkk e aí, tudo bão coceis? Hoje eu to que to!
Vamos pro post quase nada filosófico de hoje? Prometo não mais complicar como fiz ontem, mas eu tenho muitas coisas a expor pros leitores a respeito de relações daddy-mommy / babby presencial e ou real. Mas hoje não vai ser bem isso: falaremos agora do fato conflitante de muitos tentarem negar, engolir o infantilismo. Claro que eu fiz isso! Quem me acompanhava há duas semanas atrás, sabe que eu estava decidida a me dopar de remédios e apenas vegetar, pra não sentir mais nada e anestesiar minha vida, inclusive os sentimentos relacionados ao infantilismo.
Mas isso é o certo? Não, vcs sabem que não.
Mas até um tempo atrás eu tinha uma visão minimalista de que vc não é capaz de deixar o infantilismo porque nasceu fadado a ter esse desejo. Eu sabia disso, mas não sabia explicar pq. Agora vamos tentar esclarecer mais ou nenos como funciona.
Vivemos no mundo do "Ter que, quando." O que é isso?
A lei da vida é que nascemos e temos um tempo certo de sermos bebês, usar fralda, mamadeira, chupeta e tal, mas para a sociedade dita normal, isso uma hora tem que acabar e muitas vezes causam comflitos na mente do pequeno.
Sofrem pressão dos pais, que também sofreram pressão. Já pararam pra pensar que quando vc era pequeno alguém pode ter falado pra sua mãe: "O fulaninho é menor que seu filho e já faz isso ou aquilo..." Já pensaram que isso pode dar a eles um sentimento de culpa e fazer com que eles pressionem quando não deve? Enfim, tudo tem a causa da causa.
Mas ok, voltamos pro "Ter que, quando."
Chega a hora de vc ir pra escola e vc começa a sentir medo de sofrer bullying por algum motivo, mesmo que inconsciente, por exemplo: vc acredita que seu melhor amiguinho da escola não usa mais fralda, nem chupeta, nem nada. Mas vc na realidade sabe o que realmente acontece com ele? O que ele sente?
Lógico que não! Repito a história de ontem, os pensamentos são virtuais, não incorporam a realidade do objeto pensado.
Tipo: vc pode achar que é um lixo, um nada por gostar ainda de usar chupeta ou fralda, mas pro seu coleguinha vc é o melhor amigo dele.
O sentimento de culpa que nos toma é a base do "Ter que, quando."
Vc pensa: "Eu sou um adulto, trabalho, estudo e etc, não deveria querer ser bb, mas vc sabe se seus amigos pensam isso?
Não sabem nem o que eles realmente pensariam se soubessem desse seu gosto peculiar.
Por isso que eu repito quantas vezes for preciso: "Não se julgue dentro da mente dos outros." Saiba que todo ser humano é tão imperfeito quanto vc. O que vc acha de si mesmo não é o que eu ou outra pessoa acha.
Então, se vc pensar em desistir, lembre-se disso: pra vc, vc pode ser o bbzinho imaturo e infantil que não sabe se bastar e precisa de cuidado, um lixo, mas pras pessoas que gostam de vc, vc pode ser o cara legal, simpático, que sabe conversar, um excelente profissional? Ok? Vamos tirar os grilinhos da cabeça, galera! Vc não é em mim o mesmo que é em vc!

Agora pra terminar, vamos a outro conselho ótimo para estreitar relações cuidador / baby?
Vcs conversam e a pessoa tem alguma dificuldade em alguma coisa que gostaria de melhorar ou aprender mais, não importa o que seja. Uma matéria escolar, um ato, enfim, qualquer coisa. De repente vc é relativamente bom justamente nessa coisa que a pessoa tem dificuldade. O que se pode fazer é tentar ensinar o que sabe e tomar dela como um dever, não afim de criticar ou diminuir, mas afim de mostrar que vc tem interesse em ajudar aquela pessoa nessa atividade que ela tem dificuldade e mostrar a ela que não é um bicho de 7 cabeças, resumindo, ensinar. Isso ajuda a aproximar mais o cuidador do pequeno e vice versa.
Como somos e gostamos de ser crianças, às vezes é bom voltar aos tempos nostálgicos de lição de casa kkkkkkkk mas com a diferença de que não é um professor chato que vai te dar nota no final do bimestre e te criticar se vc estiver errado, mas sim, seu daddy / mommy.

Como gosto de simplificar explicando experiências minhas, vou lhes contar uma.
Ano passado eu fiz a primeira parte da prova do Enem. "as humanas e natureza, que eu sou particularmente boa. Mas não quis ir no dia das exatas, pq? Simples, pq eu não sei fazer cálculos e não tinha ninguém pra me ajudar nessa parte, ninguém que pudesse estudar comigo.
Até hoje eu sou cabreira com provas e concursos p causa das malditas exatas.
Bem, isso é só um exemplo. Vc pode melhorar até a capacidade cognitiva do seu / sua pequena.

Ficou grande, né? Me perdoe os erros, gente, eu ando com dificuldade pra digitar, se tiver alguma falha na ortografia, mil desculpas.

Bebeijos a todos,

Daddy, baby ama!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

EMPATIA, ALGO QUE VAI ALÉM DA GEOGRAFIA!

E aí, meus amiguinhos leitores? Kkkkkk nem parece eu falando, né? Então... como vão todos? Estável? Pois é.
Hoje vamos falar de uma coisa que é outro tabu, não só no meio infantilista, mas em qualquer tipo de relacionamento online ou presencial. (Não usarei aqui mais os termos real e virtual e vcs já vão entender pq.)
Quem já leu os trabalhos do famoso psiquiatra e escritor Augusto Cury, já deve ter ouvido falar da teoria da inteligência multifocal. Nessa teoria, prega-se que toda realidade que vivemos, seja de nós mesmos ou de outrem, são virtuais e não reais.
Nikita, vc está louca? Não, meus amigos, não estou e agora vou explicar.
Por que que quando conversamos com alguém e ouvimos seus desabafos, suas alegrias e qualquer outra coisa, muitos de nós às vezes não conseguimos sentir nada?
Simples, porque não estamos dentro da mente do outro. Mas isso é óbvio!
Sim, mas em contrapartida, por que que da mesma forma, quando ouvimos alguém, parecemos sentir o que essa pessoa está sentindo?
A resposta é empatia.
No começo, antes de eu estudar essa teoria eu era do mesmo pensamento de muitos aqui, que pra ser real precisa ser físico.
Não exatamente. É claro que o físico também é muito importante, ainda mais pra nós seres humanos, que embora alguns tentem negar, gostamos de proximidade. Ninguém gosta de ser sozinho, pois ninguém é uma ilha.
Eu sinto vergonha de mim mesma quando lembro que eu pregava a teoria do: "Tem que se bastar, é preciso se bastar."
Pois isso é uma utopia. Em qualquer área da vida, seja profissional, sentimental ou qualquer outra, ninguém se basta. Somos seres dependentes uns dos outros.
Mas ok, vamos parar de filosofar senão vcs vão cansar de ler o post e vamos logo pra onde eu quero chegar:
Bem, muitos de vcs podem se queixar de sentirem-se sozinhos na própria casa, mesmo cercado de pessoas. Ou sozinhos em um relacionamento, porque parece que o outro não está ali.
Eu já me senti assim. Em meu outro relacionamento com aqueles dois urubus eu me sentia mais sozinha do que acompanhada.
Mas eles foram seus papais reais, cuidaram de vc, te trocaram, te deram mamadeira... ok, mas eu não sentia empatia comigo por parte deles, me sentia sempre sobrando. Era quase palpável a sensação de que eles estavam fazendo aquilo ali pra tudo, menos pra me agradar ou por gostarem de mim.
Enfim, uma hora eu não aguentei. Mas não vamos lembrar deles de novo, né?
O fato é que não adianta se ter proximidade física se não se tem empatia. Ou vai dizer que quando vc conhece alguém vc já chega na pessoa e vai abraçando, beijando, etc. Creio eu que não.
Não tem nada mais gratificante do que vc dar e receber empatia. Chegar e: "Oi, Fulano, tudo bem com você? Como está seu dia, o que está sentindo, o que vc almoçou?" Isso é amizade, companheirismo, gente!
Isso vc faz até com pessoas de casa. Claro que quando se mora a quilômetros de distância a coisa muda um pouco, mas também é possível. Pergunte dos amigos da pessoa, como se chamam os pais dela, o que ela gosta de fazer, etc. A distância não é obstáculo pra nada, quando vc quer fazer parte da vida da pessoa. Nós gostamos quando demonstram interesse por nós. não aquele interesse bisbilhoteiro, de velha fofoqueira da esquina kkkkkkk mas o interesse saudável, tipo esse que eu falei, "O que vc gosta, o que não gosta..."
Ok, vamos agora pra parte do infantilismo.
Vc faz tudo isso que eu falei, cria empatia e tal, mas por algum motivo, tem que esperar o encontro real acontecer.
Não se deve desanimar, porque na verdade o que conta mais é a emoção que tal experiência te causa. Por exemplo: eu quando estava na casa daqueles dois, de fralda, chupeta e tudo, tecnicamente era pra eu estar nas nuvens de felicidade, mas nunca ou quase nunca estava.
Sempre ficava tensa, desconfortável, com aquela sensação de que não era ali que eu deveria estar.
Agora quando brinco com meu daddy atual, embora nosso relacionamento ainda seja online, eu sim me sinto nas nuvens. Por que? Por causa da empatia, por saber que mesmo de longe ele tenta fazer o melhor. Cada palavra de carinho, cada historinha que me conta, enfim, tudo, não tem preço que pague.
Eu não trocaria ele por dez daddies presenciais, porque não  seria a mesma coisa.
Enfim, vamos terminar aqui... eu até ia filosofar mais, mas não, nem sei se muitos vão entender esse post aqui kkkkkk mas o que eu queria passar era isso. "NÃO USAR A DESCULPA DA GEOGRAFIA!" Se vcs um dia querem, se houver a empatia, vão saber esperar o tempo que for pra que estejam pertinho.
Desculpem aí se ficou desconexo, mas desde quando pensadores falam coisa com coisa? hahahaha

bebeijos a todos e...

DADDY, BABY AMA!

domingo, 4 de setembro de 2016

Carente de atenção, não att whore!

Fala leitores, como vai o domingo? Aqui chovendo muito e eu no tédio, por isso estou escrevendo...
bem, hoje queria falar de uma coisa que acontece comigo. Eu sou extremamente carente de atenção. Isso mesmo, mas calma, tento ao máximo não me aproveitar disso.
Como tenho a alma de um bebê, isso inclui querer chamar a atenção o tempo todo, mas na verdade tenho consciência que isso se torna chato se não cuidarmos. Acabamos por invadir a privacidade e o espaço das pessoas que gostamos.
Mas ter aquilo que chamamos de disconfiômetro não quer dizer negar que somos assim, mas sim, saber contornar apesar da condição.
Tem gente que é assim e não admite, mas eu pelo menos tenho a noção de que isso é coisa minha, mas não deixa de doer.
Por exemplo, eu queria mais atenção do daddy, eu choro sempre que ele demora pra me responder, me sinto deixada de lado, como se não tivesse importância na vida dele. Calma, isso não muda o fato de eu saber que ele tem sua vida, estuda, tem outras coisas pra fazer, mas por outro lado acho que ele poderia sim me dar um pouco mais de atenção.
Eu tento focar em outra coisa, deixar pra lá, sempre tomando cuidado pra não fazer fiasco, mas sofro muito por dentro. Choro várias vezes por dia, mas não estou falando isso aqui pra ele se sentir culpado, não é culpa dele, aliás, não é culpa de ninguém, é um problema que eu tenho e não nego.
Ser carente de atenção não é o problema. O problema é ser invasivo e querer que a vida da pessoa gire em torno da sua e isso eu não faço. A forma que arrumei de sempre ter carinho é amando os gatos, que são animais fofos, companheiros e que são até mais carinhosos do que os cães, isso alivia um pouco o fato de eu estar me sentindo sempre sozinha.
Enfim, vcs devem estar assustados com esse post, né? mas aqui é o único lugar que não consigo mentir, que eu sou eu mesma, tanto que o próprio nome já diz, infantilismo realista.
Ok, por enquanto é isso, povo! Depois posto mais, bebeijos a todos!

sábado, 3 de setembro de 2016

De volta, cambada de leitores!

Oooi! Tem alguém aqui ainda?
"Eco"

E aí galera, como estão todos? Pensei em criar outro blog, mas não é preciso, basta mudar o nome deste.
Muito tempo passou, várias coisas aconteceram e eu sinceramente não sentia mais vontade de atualizar o bloguinho, devido a uma crise muito forte de depressão que me deu, mas enfim, vamos às atualizações?
Lembram que em meu último post eu falei que tinha saído da casa dos meus pais, vindo morar com meu amigo e até comentei que ele estava aprendendo a ser daddy? Pois é, ainda continuo aqui com ele, mas gente, não se aprende a ser daddy. Ou é, ou não é.
Como diria um colega, "Infantilista já nasce infantilista."
E o daddy e a mommy anteriores?
Continuam sendo meus melhores amigos, mas, devido ao pouco tempo que ela tinha e a falta de conhecimento dele, não deu tbm, apenas continua uma grande e respeitosa amizade.
Então vc está sem daddy de novo?
Aí é que está, não! Por incrível que pareça, achei a pessoa que tanto queria, onde menos esperava. Agora vamos à história:
No começo do ano quando criei o blog, tinha um cara que a princípio eu o achei bem chatinho e invasivo. (ele sabe disso, ta bom, gente?) kkkkk enfim, ele comentava em meus posts e eu até curtia os comentários dele, mas o achava desocupado demais, ao contrário de mim, que já tinha uma casa pra cuidar.
Ok, quando eu tinha tempo, ficava conversando com ele e acabei aprendendo a ter paciência e entendendo um pouco a ansiedade dele.
Pasmem, ele foi o único que não me deu o pé na bunda devido ao meu jeito ácido e extremamente cascudo de ser! Eu tinha liberdade de lhe falar tudo que eu pensava, inclusive que ele precisava parar de choramingar e ir a luta e isso não o afastou, pelo contrário, quanto mais eu falava, mais ele me dava razão.
Isso foi só um pouco. Ele tbm tentou me ajudar nas várias vezes que tentei engolir o infantilismo e jogar tudo pro alto. Queria desistir de tudo, mas como deixar algo que é parte sólida de sua personalidade?
Resumindo: eu quase desisti, mas ele não desistia, parece que ele sabia que se insistisse mais um pouco...
enfim, essa insistência dele começou a mexer comigo. Do nada eu comecei a sentir falta dele pegando no meu pé, me mandando mensagens no meio da tarde: como está minha amiga?" "Sinto sua falta, sabia?"
Aí fui eu que comecei a tentar chamar a atenção dele, mas ele no começo não entendeu, então, tive que ser direta. Mandei uma mensagem dizendo:
"É de vc que eu preciso, vc sabe disso, eu quero e vc tbm quer, então pra que ficar adiando?"
Não foi bem assim, foi mais ou menos. Ele disse sim! Na hora eu nem acreditei, achei que estava sonhando.
Só pra encurtar a história, conversamos muito e decidimos que queremos nos encontrar, quando der, não temos pressa, pois sabemos que nossa ligação vai além da geografia. Quando as almas estão ligadas, a distância é um mínimo detalhe.
Claro, não vou dizer que sempre foi tudo o sinônimo da perfeição, já tivemos discordâncias e tal, mas casais que se amam, argumentam.
E também eu tenho vergonha de entrar em certos assuntos, mas isso é algo que precisa ser trabalhado e isso só com o tempo e a ajuda dele. Ele leva as coisas de forma mais natural do que eu e isso com o tempo vai acabar quebrando meus tabus...
Bom, é isso aí, vou tentar atualizar isso aqui com mais frequência e se precisar casquear, vou casquear! Nada mudou.

Ok, galera? Então, fui!