Fala leitores, como vai o domingo? Aqui chovendo muito e eu no tédio, por isso estou escrevendo...
bem, hoje queria falar de uma coisa que acontece comigo. Eu sou extremamente carente de atenção. Isso mesmo, mas calma, tento ao máximo não me aproveitar disso.
Como tenho a alma de um bebê, isso inclui querer chamar a atenção o tempo todo, mas na verdade tenho consciência que isso se torna chato se não cuidarmos. Acabamos por invadir a privacidade e o espaço das pessoas que gostamos.
Mas ter aquilo que chamamos de disconfiômetro não quer dizer negar que somos assim, mas sim, saber contornar apesar da condição.
Tem gente que é assim e não admite, mas eu pelo menos tenho a noção de que isso é coisa minha, mas não deixa de doer.
Por exemplo, eu queria mais atenção do daddy, eu choro sempre que ele demora pra me responder, me sinto deixada de lado, como se não tivesse importância na vida dele. Calma, isso não muda o fato de eu saber que ele tem sua vida, estuda, tem outras coisas pra fazer, mas por outro lado acho que ele poderia sim me dar um pouco mais de atenção.
Eu tento focar em outra coisa, deixar pra lá, sempre tomando cuidado pra não fazer fiasco, mas sofro muito por dentro. Choro várias vezes por dia, mas não estou falando isso aqui pra ele se sentir culpado, não é culpa dele, aliás, não é culpa de ninguém, é um problema que eu tenho e não nego.
Ser carente de atenção não é o problema. O problema é ser invasivo e querer que a vida da pessoa gire em torno da sua e isso eu não faço. A forma que arrumei de sempre ter carinho é amando os gatos, que são animais fofos, companheiros e que são até mais carinhosos do que os cães, isso alivia um pouco o fato de eu estar me sentindo sempre sozinha.
Enfim, vcs devem estar assustados com esse post, né? mas aqui é o único lugar que não consigo mentir, que eu sou eu mesma, tanto que o próprio nome já diz, infantilismo realista.
Ok, por enquanto é isso, povo! Depois posto mais, bebeijos a todos!
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