segunda-feira, 5 de setembro de 2016

EMPATIA, ALGO QUE VAI ALÉM DA GEOGRAFIA!

E aí, meus amiguinhos leitores? Kkkkkk nem parece eu falando, né? Então... como vão todos? Estável? Pois é.
Hoje vamos falar de uma coisa que é outro tabu, não só no meio infantilista, mas em qualquer tipo de relacionamento online ou presencial. (Não usarei aqui mais os termos real e virtual e vcs já vão entender pq.)
Quem já leu os trabalhos do famoso psiquiatra e escritor Augusto Cury, já deve ter ouvido falar da teoria da inteligência multifocal. Nessa teoria, prega-se que toda realidade que vivemos, seja de nós mesmos ou de outrem, são virtuais e não reais.
Nikita, vc está louca? Não, meus amigos, não estou e agora vou explicar.
Por que que quando conversamos com alguém e ouvimos seus desabafos, suas alegrias e qualquer outra coisa, muitos de nós às vezes não conseguimos sentir nada?
Simples, porque não estamos dentro da mente do outro. Mas isso é óbvio!
Sim, mas em contrapartida, por que que da mesma forma, quando ouvimos alguém, parecemos sentir o que essa pessoa está sentindo?
A resposta é empatia.
No começo, antes de eu estudar essa teoria eu era do mesmo pensamento de muitos aqui, que pra ser real precisa ser físico.
Não exatamente. É claro que o físico também é muito importante, ainda mais pra nós seres humanos, que embora alguns tentem negar, gostamos de proximidade. Ninguém gosta de ser sozinho, pois ninguém é uma ilha.
Eu sinto vergonha de mim mesma quando lembro que eu pregava a teoria do: "Tem que se bastar, é preciso se bastar."
Pois isso é uma utopia. Em qualquer área da vida, seja profissional, sentimental ou qualquer outra, ninguém se basta. Somos seres dependentes uns dos outros.
Mas ok, vamos parar de filosofar senão vcs vão cansar de ler o post e vamos logo pra onde eu quero chegar:
Bem, muitos de vcs podem se queixar de sentirem-se sozinhos na própria casa, mesmo cercado de pessoas. Ou sozinhos em um relacionamento, porque parece que o outro não está ali.
Eu já me senti assim. Em meu outro relacionamento com aqueles dois urubus eu me sentia mais sozinha do que acompanhada.
Mas eles foram seus papais reais, cuidaram de vc, te trocaram, te deram mamadeira... ok, mas eu não sentia empatia comigo por parte deles, me sentia sempre sobrando. Era quase palpável a sensação de que eles estavam fazendo aquilo ali pra tudo, menos pra me agradar ou por gostarem de mim.
Enfim, uma hora eu não aguentei. Mas não vamos lembrar deles de novo, né?
O fato é que não adianta se ter proximidade física se não se tem empatia. Ou vai dizer que quando vc conhece alguém vc já chega na pessoa e vai abraçando, beijando, etc. Creio eu que não.
Não tem nada mais gratificante do que vc dar e receber empatia. Chegar e: "Oi, Fulano, tudo bem com você? Como está seu dia, o que está sentindo, o que vc almoçou?" Isso é amizade, companheirismo, gente!
Isso vc faz até com pessoas de casa. Claro que quando se mora a quilômetros de distância a coisa muda um pouco, mas também é possível. Pergunte dos amigos da pessoa, como se chamam os pais dela, o que ela gosta de fazer, etc. A distância não é obstáculo pra nada, quando vc quer fazer parte da vida da pessoa. Nós gostamos quando demonstram interesse por nós. não aquele interesse bisbilhoteiro, de velha fofoqueira da esquina kkkkkkk mas o interesse saudável, tipo esse que eu falei, "O que vc gosta, o que não gosta..."
Ok, vamos agora pra parte do infantilismo.
Vc faz tudo isso que eu falei, cria empatia e tal, mas por algum motivo, tem que esperar o encontro real acontecer.
Não se deve desanimar, porque na verdade o que conta mais é a emoção que tal experiência te causa. Por exemplo: eu quando estava na casa daqueles dois, de fralda, chupeta e tudo, tecnicamente era pra eu estar nas nuvens de felicidade, mas nunca ou quase nunca estava.
Sempre ficava tensa, desconfortável, com aquela sensação de que não era ali que eu deveria estar.
Agora quando brinco com meu daddy atual, embora nosso relacionamento ainda seja online, eu sim me sinto nas nuvens. Por que? Por causa da empatia, por saber que mesmo de longe ele tenta fazer o melhor. Cada palavra de carinho, cada historinha que me conta, enfim, tudo, não tem preço que pague.
Eu não trocaria ele por dez daddies presenciais, porque não  seria a mesma coisa.
Enfim, vamos terminar aqui... eu até ia filosofar mais, mas não, nem sei se muitos vão entender esse post aqui kkkkkk mas o que eu queria passar era isso. "NÃO USAR A DESCULPA DA GEOGRAFIA!" Se vcs um dia querem, se houver a empatia, vão saber esperar o tempo que for pra que estejam pertinho.
Desculpem aí se ficou desconexo, mas desde quando pensadores falam coisa com coisa? hahahaha

bebeijos a todos e...

DADDY, BABY AMA!

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