domingo, 31 de janeiro de 2016

Minha história, acho que agora vão acabar as críticas...

Oi, povo... o post anterior ficou desconexo, mas é porque eu estava chorando e até agora não consegui parar de chorar... dormi, tive um pesadelo e acordei chorando... sim, me deu outra crise, é duro essa vida de quem sofre de depressão... mas não foi bem por isso que eu vim aqui e sim pra contar minha história e quem sabe assim, ouvindo o relato completo, nos mínimos detalhes vocês finalmente consigam entender porque eu não gosto de crianças e me perdoem...

Eu sou a filha mais velha de um casal ainda jovem, pra idade que tenho. Eles se casaram novinhos e mesmo esperando 3 anos pra ter o primeiro bebê eles me tiveram aos 24 anos. Dizem que eu fui muito desejada, planejada e bem-vinda. Antes de mim só tiveram meus primos mais velhos com 8 e 11 anos na época.
Devido ao meu avô por parte de mãe ser muito autoritário e careta, como ela começou a namorar meu pai aos 16 anos ele queria que eles casassem logo e minha mãe fosse trabalhar cedo, tanto que ela só pôde concluir o último ano do colegial depois que eu já tinha 2 anos, mas calma, já falo disso.
Então eu nasci e era tudo fofinho, tudo bonitinho e aos 2 meses eles descobriram que eu era cega. Pra eles foi um grande susto no começo, passando de médico em médico até um deles dizer:
"Olha, pais, se conformem, a filha de vocês não vai enxergar, mas se vocês incentivarem-na, a falta de visão não vai ser um problema pra ela, ela vai poder ser feliz assim mesmo." E ele tinha razão, a falta de visão realmente não faz parte do motivo do meu sofrimento, muito pelo contrário, eu vejo possibilidades e oportunidades que talvez se enxergasse não veria.
Minha mãe então se empenhou em tentar me fazer o mais independente possível, mas exagerou na dose... assim que eu desmamei aos 5 meses de idade, segundo ela devido a muita dor de ouvido que eu tinha ela me levou pra creche que ela mesma trabalhava, mas claro que em outra sala, mesmo contra os apelos e choros da minha avó paterna pra não fazer isso com uma bebê de 5 meses. Dizem que criança muito pequenininha não lembra das coisas, não traumatiza, ledo engano, eu lembro nitidamente de como era minha vida na creche... ouvindo a voz dela pela janela da outra sala e chorando muito, querendo-a e não podia, outras crianças me tomando brinquedos, me puxando os cabelos, me mordendo e como eu não estava vendo, pra mim aquilo era um terror, eu não sabia como me defender...
Pera aí, gente, deixa eu ir ali dar uma secada nas minhas lágrimas...
ok, passei alguns meses nesse sofrimento, mas haviam algumas tias que me consolavam quando eu começava a chorar desesperada sem nem entender o que me acontecia.
Porém quando eu tinha 1 ano de idade entrou uma vaca lá que era a típica carrasca de creche, que judiava sutilmente das crianças e eu sabia que principalmente de mim... ela me deixava todos os dias meia hora de castigo sentada em um penico, até que minha perna ficasse dolorida e rocha e eu não chorava, só ficava lá, morrendo de medo daquela mulher que tinha uma voz grossa e assustadora... por isso eu gosto de usar fraldas, peguei trauma de penicos e por mim, quando eu estivesse no modo bebê eu não usaria o banheiro de forma nenhuma, nem pra 1, nem pra 2.
Enfim, minha mãe descobriu através de uma amiga dela que essa maldita estava me judiando e me tirou da creche, mas aí o trauma já tinha se gravado em minha memória de menos de 2 anos de idade. Então ela me levou pra estimulação precoce que tinha pra cegos até 5 anos na época. Mas ela fazia assim, me levava lá, eu fazia a aula, terminava, ela me largava no portão no colo da minha tia e voltava pra creche.
Ruando eu pedia por ela, minhas tias que nunca tiveram muita paciência com criança chorando me mandavam calar a boca e me davam um brinquedo pra brincar.
Aos 5 anos eu fui pra escola regular e já tinha problemas, não queria ir, como era de manhã eu sempre queria ficar em casa com minha chupeta e meu cheirinho. (Sim, eu usei chupeta, cheirinho e mamei até os 8 anos de idade)
Aos meus 6 anos nasceu meu primo e mais uma vez, eu fui deixada de lado. Elas diziam que eu era menor que ele, que tinha que dar o exemplo e ele podia fazer tudo que queria. nessa época, sempre que minha mãe ia trabalhar eu implorava a ela que não fosse, que ficasse comigo, mas nem sempre ela fazia e ainda por cima chegava em casa a tarde falando de como tinha sido o dia dela na creche e o que os catarrentos dela fizeram de bonitinho.
De vez em quando eu ia pra creche com ela pra ficar mais perto, mas não adiantava muito, porque o cheiro de berçário, os bebês sendo cuidados me remetiam de volta ao tempo citado lá atrás e eu me encolhia num canto e chorava, mas como sempre, ela achava que era manha.
9 anos, nasceu minha irmã. Não foi ruim porque ela fui eu que pedi, me sentia sozinha e queria uma companheirinha e eu devo agradecer a Deus por ela, pois mesmo estando na fase adolescente ela me ajuda muito...
Mas aí eu já pegava algumas fraldas dela com a desculpa de que era pras bonecas e à noite, quando estava todo mundo dormindo eu ia lá e colocava em mim, mas não fazia nada, era só pra ter a sensação.
Outros primos vieram e com eles o desejo aumentava e como eu já estava crescendo, começava a me sentir uma aberração.
Sempre que esses pensamentos vinham eu tentava afastar, achava que não era possível uma adolescente, adulta, depende da idade que eu tinha na época, querer usar fraldas e ser bebê.
A gota d'água mesmo foi quando veio meu primo que hoje está com 5 anos. Meu pai não teve um filho homem, então por isso acabou idolatrando o sobrinho. Tudo era ele, tudo pra ele, assim como é agora pra afilhada mais novinha deles.
Mas um dia a gente ia pro sítio do nosso amigo que já citei aqui no blog e adivinhem? Eles quiseram levar o pirralho junto. Ele só tinha 1 ano na época, estava começando a aprender as coisas e não dava paz pra ninguém, tanto é que enquanto todos ficavam correndo atrás dele e babando, eu fiquei largada no sofá deitada e eventualmente recebendo um pouco de comida ou um copo de refrigerante...
No dia seguinte a aquele foi o aniversário de outra priminha que não temos muito contato. Aí eu explodi... a essas alturas meus nervos já estavam à flor da pele e assim que cheguei em casa, liguei meu computador, (santa internet, santo google...) e pesquisei: "Pessoas adultas que gostam de usar fralda e serem tratados como bebê" e o final vocês já sabem, né? Bom, não vai ser nesse post que vou contar como foi a primeira fralda, a primeira chupeta e etc porque eu estou passando mal, gente...
até peço desculpas pois nem vou editar esse post, vai estar cheio de errinhos, mas dá pra entender, o principal eu consegui passar... hoje eu só quero ser uma bebezinha... agora vou lá que estou com dor de cabeça e acho que um pouco febril...
Fui!

Desabafo entre lágrimas e soluços, perdoem os erros

Oi, pessoal, estou de volta aqui pra fazer mais um desabafo...
Eu acredito no direito de gostar e não gostar de qualquer coisa que seja, mas não entendo porque algumas coisas são motivos pra quererem nos linchar, nos apedrejar vivos só pelo fato de não apreciarnos. Por exemplo, eu não gosto de cachorros, teyho fobia deles por causa do trauma, mas Deus me livre de mau tratar algum cachorrinho. Sei que eles são criaturas de Deus e sou completamente contra maus tratos a esses pobres bichinhos. A única coisa é que não gosto deles perto de mim.
Só que se eu explicar isso pras pessoas elas entendem a questão da fobia e tals. Mas agora tem um outro tipo de criatura de Deus que eu também não consigo apreciar devido a traumas de infância também, que são as crianças. Como já falei várias vezes aqui, minha mãe me trocou por bebês a vida inteira, trabalhava a semana inteira, o dia inteiro em creche cuidando de filhos dos outros e me deixava com minhas tias.
Depois vieram meus primos e eu tinha que aguentar elas jogando na minha cara que eu era maior que eles, que eles eram os bebês e eu tinha que dar o exemplo... isso dói até hoje, tanto que não consigo chegar perto de bebês de verdade, me faz mau, só que assim como os cachorros, eu não sou a favor de maus tratos a crianças.
Mas muita gente quando sabe de uma coisa dessas já começa a falar:
"Você é doente, váá se tratar, onde já se viu não gostar de crianças?" Eu sofro muito por causa disso, queria toda a atenção que eles recebem.
Meus pais babam em criança até hoje... a mais nova agora é a afilhada deles de 7 meses e um dia eles saíram 8 horas da noite pra ir ao shopping só pra comprar um presente pra ela... mas se fosse eu que pedisse pra ir no shopping essa hora, capaz que eles iriam...

Enfim, só queria dizer que eu não aguento mais ser julgada... quer dizer então que eu não vou pro céu só porque não consigo pegar um bebezinho no colo que eu fico nervosa? 
Não sou uma Ana Carolina Jatobá da vida que mata crianças... seus filhinhos não correm perigo na minha mão...

Bom, o post ficou desconexo, mas é porque eu estou chorando muito ao escrever...
injustiça essa de se não gostarmos de algum animal não sermos julgados, agora é só falar que não gostamos de criança que se alguém pudesse, vinha aqui e falava: "Dá a mãozinha que vou te jogar aali no inferno, vem?"

Enfim, fui...

Eu e meus relacionamentos

Salve salve leitores! Como prometido, aqui vai o post contando sobre meus relacionamentos e como eu os encaro hoje em dia.
precisei de muitas vivências pra chegar a essa posição e entender o que realmente sentia. Mas vamos lá.

Eu sempre fui aquela criança que gostava de ter alguém por perto cuidando e protegendo. Na época eu nem sonhava que podia existir uma coisa chamada infantilismo e hoje chego à conclusão de que isso nasce com a pessoa. (sim, já tem assunto pra outro post.)
Na escola eu poderia muito bem andar sozinha, mas não gostava porque queria sempre ter alguém por perto, saber que alguém estava ali mesmo que indiretamente preocupado comigo.
Aos 12 anos conheci aquele que viria a ser meu primeiro namorado. Ele enxergava, porém seu problema era epilepsia devido à falta de oxigênio no parto. (eu estudei em uma escola inclusiva, onde haviam vários tipos de pessoas com deficiência.)
Esse rapaz era 4 anos mais velho que eu, mas ainda estava na quinta série. No começo eu achava ele um chato, só ficava me perturbando, mas depois acabei me acostumando porque ele começou a demonstrar que queria cuidar de mim. 
Lembro que um dia fomos passear com a escola em um parque e ele tomava todo cuidado pra eu não tropeçar em pedras, acidentes na terra e etc e isso foi mexendo comigo, mas eu demorei pra começar a sentir um interesse a mais por ele. Aos 12 anos eu ainda queria brincar de casinha, assistir desenho e ser criança. (se bem que isso não mudou, né? kkkkk mas ok.)
Foi aos 14 que ele começou a me chamar mais a atenção e hoje eu entendo porque e no final vocês também vão entender.
Pra resumir a história, começamos a namorar e ele cuidava mais ainda de mim, me deixava sentar em seu colo e lembro que era eu que dava uma de bebê pra cima dele, falava fofinho, mas na época eu achava que era coisa normal entre namorados. Engraçado é que apesar de a gente fazer algumas coisas que namorados faziam como beijar e tal, eu não queria algo mais com ele, falando diretamente, sexo. Só queria o cuidado mesmo, gostava quando ele me deixava sentar em seu colo e ficava meio que me balançando como se faz com um bebê...
esse namoro durou 3 anos. Eu terminei o ensino médio e queria fazer faculdade, continuar minha vida e ele havia estacionado, era um tanto irresponsável, não cuidava da saúde e não tomava nem os remédios direito, aí eu cansei e aos 17 anos conheci meu segundo namorado.
Ele era 9 anos mais velho, mas a mentalidade... bom, sem comentários. Morávamos em estados diferentes e namorávamos pela internet. Nos víamos de 2 em 2 meses e nessa época meus pais pegavam demais no meu pé por causa dele... foi a época que eles queriam recuperar o tempo perdido por não terem me dado tanta atenção e isso me sufocou a ponto de eu querer casar e fugir pra casa dele.
Quando eu ia pra lá eu ficava um longo tempo e foi aí que conheci o sexo. Ele não conseguia me fazer sentir prazer e na época eu achava que tinha solução, a final, estávamos os dois aprendendo, mas não deu, sempre que tentávamos eu não gostava, não sentia nada, nada mesmo e começava a me culpar, "Por que eu sou tão fria?"
Coisas aconteceram, pessoas atrapalharam e o noivado acabou terminando. Sofri como condenada, emagreci, não comia, não dormia, apenas vegetava e não entendia porque, se ainda assim eu não sentia falta de sexo. Pra mim era algo adulto demais kkkkkkkkk
Enfim, fiquei uns 3 anos sem ninguém e nesse meio tempo meus desejos infantilistas que eu não sabia de onde vinham aumentaram mais ainda. (outro post.)
Sem aguentar mais, pesquisei e descobri o infantilismo e comecei a conversar com pessoas do meio. Conheci então meu primeiro daddy-namorado que comentei em outro post, que só queria sexo comigo. Durante a brincadeira eu estava de fralda e queria ser bebê e ele ficava tentando fazer coisas que eu não estava gostando, a final, bebês não beijam, não fazem sexo... ok.
Terminou também e como perdi meu primeiro daddy foi como perder um pai, doeu infinitamente. Depois desse eu tentei com um outro que se dizia daddy que também já comentei aqui, mas era outro tarado por garotas de fralda e ainda por cima dependente da mamãe.
Não teve nem coragem de vir me conhecer e ainda por cima me trocou por outra só porque ela deixou ele pôr uma fralda nela. Enfim, veio aquele que eu tanto xingo aqui no blog, o marido da neurótica.
Ele tem a minha idade e nos dávamos muito bem, ele parecia nunca cansar de me ouvir e sempre tinha alguma resposta boa pra me confortar e além disso vivia desabafando comigo que a vida com ela não era fácil, que ela cobrava demais dele, que muitas vezes ele se sentia esgotado, que se sentia escravo e que só não largava ela porque tinha medo dela se matar, (coisa que ela tentou fazer...)
isso fez com que eu me apegasse demais a ele, mas eu não queria tirar o marido dela, apenas não queria mais ela na minha vida, mas respeitaria o espaço dela. Ele tentou me persuadir a fazer sexo, dava em cima de mim e como eu estava carente, vulnerável e queria fazer de tudo pra agradá-lo e não perdê-lo eu quase caí nessa. Quase, porque não fui, definitivamente eu não gosto de sexo mesmo, sou aquele tipo de pessoa conhecida como assexual.
O prazer em minha vida está em ser bebê e ser cuidada. Posso ter cometido um grande erro, mas aquele cara se aproveitou de mim. O que ele queria mesmo era ter duas mulheres, com a desculpa de que uma ele não podia comer mas podia dominar emocionalmente...
talvez se a mulher dele não fosse tão chata e controladora, se ela não cobrasse com juros tudo que me fazia, me jogando na cara que eu não a valorizava talvez eu tentasse fazer tudo diferente. Só que quanto mais a pessoa quer te controlar, mais você quer correr e ela ficava: "Eu achava que seria o sol da sua vida, o centro do seu universo, sua melhor amiga..." pelo amor de Deus, né? Ninguém deve ser o centro do universo de ninguém...
eu me sentia em uma corrente que não conseguia sair porque ele me dominava emocionalmente, e quando se viu na saia justa tentou distorcer a história, mas eu tinha todas as provas e o desmascarei, mesmo saindo como a errada da história porque tem mulher que é burra, esfregam na cara que ela tem um traste do lado mas ela não quer enxergar.
No fundo eu tenho é pena dessa pobre coitada... mas chega de falar dela...
Só pra concluir o post, hoje eu tenho certeza de que eu não gosto de namorar, não procuro um relacionamento, no meu íntimo, apesar de não abrir mão da minha vida adulta e com responsabilidades eu gosto apenas de ser bebê e ser cuidada, mas isso é um tabu, porque muita gente não entende que pra mim, homem é igual a daddy. Entendi na prática que nunca serei capaz de amar como uma mulher adulta e sou feliz assim e por isso não me importo também de ser cuidada por uma mommy.
Eu amo a minha e ela não me cobra, não me controla, ela é amiga na dose certa, irmã na dose certa e mommy na dose certa. E só assim que uma relação dessas vai pra frente, com tudo dosado.
Eu ficaria muito feliz se pudesse considerar o namorado da mommy como daddy, mas também se não for, se ele não conseguir se acostumar, é lógico que eu entendo perfeitamente, porque não são todos que se acostumam com um adult baby.

Mas enfim, vou ficando por aqui, pessoal e desculpem o post tão longo, mas eu precisava dar minha opinião sobre relacionamentos...

beijos a todos e...

mommy, baby ama.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Um pouco da minha relação com minha mãe biológica

Boa madrugada, pessoal! Sim, estou escrevendo de madrugada, porque sim e é isso que importa kkkkkkk.
Tudo bem, gente?

Bom, vamos parar de forofofó (que palavra é essa?) kkkkkkk e falar do que interessa!
Hoje eu não estava em um dia muito bom, minha mãe está passando por uma recuperação de cirurgia delicada, mas esse não é o problema, mas é que ela tem se aproveitado disso. Passa o tempo todo dando ordens pra mim e pra minha irmã menor só pra mostrar que manda... mas na verdade tem muita coisa que ela já está conseguindo fazer, só não faz por pura sem-vergonhice mesmo.
Meu relacionamento com minha mãe sempre foi muito complicado, quando eu era menor ela me deixava na escola ou com tias pra ir trabalhar na creche e eu sofro até hoje por esse motivo... depois fui crescendo e numa maneira equivocada de tentar recuperar o tempo perdido ela quis me superproteger, mas eu lutei contra isso. Confesso que tem coisas que ainda não gosto de fazer, mas é porque de certa forma, mesmo com raiva, inconscientemente eu quero a atenção que ela não me deu no passado...
isso pode ser julgado como errado, mas pra uma filha que foi tratada com ausência, rigidez e distância ta valendo... além de não me dar muita bola, minha mãe era muito crítica com relação às coisas que eu fazia, por exemplo, na questão mobilidade, quando eu ainda estava fazendo a aula e errava alguma coisa ela me chamava de burra, incompetente e dizia que eu nunca ia aprender a andar assim... isso me deu uma caída de auto-estima... tudo que faço acho que está errado e cobro demais de mim mesma, sempre acho que as pessoas vão me julgar, não vou ser aceita e outras coisinhas mais...
"Já fez terapia?" Sim, mas não resolveu... não gostaria de falar disso...
Enfim, além de tudo isso ela tratava meus sentimentos com muita frieza, tipo: minha primeira decepção amorosa foi aos 18 anos. Meio tarde, né? mas depois ainda vou fazer um post só pra falar de mim x relacionamentos...
Mas quando aconteceu, como toda primeira decepção, foi um susto e eu chorei, sofri muito. Hoje entendo que não é o fim do mundo, mas na época, em vez de ela me confortar, não me deu sequer um abraço... lembro que fui abraçá-la e ela se soltou dizendo:
"Pare de escândalo, garota... isso não áé o fim do mundo, logo passa e você arruma outro..." Estou chorando aqui agora ao escrever esse post só de lembrar disso...
Contei esse caso porque esses dias eu estava assistindo a malhação temporada de 2001 e em um dos episódios uma garotinha de 11 anos estava sofrendo sua primeira decepção amorosa, mas a mãe a pegou no colo, confortou da maneira adequada pra uma criança e ficou tudo bem... 
Malhação é só uma novela e se a vida real fosse como a ficção talvez a gente não sofresse tanto, mas eu senti uma certa inveja dessa garotinha porque se fosse comigo a pedra< de gelo da minha mãe ia mais era rir da minha cara, isso sim, sarcástica do jeito que é...
e eu sou extremamente sensível, sim, gostaria de ganhar colo até se machucasse o dedinho... bebê, né? Só a mommy que entende isso... eu fico manhosa até quando fico cansada de andar.
Aquele dia mesmo no primeiro post que eu fiz, contei que tinha me cansado muito e por consequência a carência aumentou e eu não precisei dizer nada, a mommy já entendeu, porque eu e ela temos uma ligação de Alma... ela foi o anjo que Deus me mandou na terra...
mas enfim, muitos julgam esse tipo de sensibilidade... a única coisa que faço é tentar não exigir demais da coitada da mommy que tem o trabalho dela e agora está estudando pra um concurso... mas eu gosto de ganhar atenção das pessoas que eu gosto, (ficou repetitivo, mas não tinha outra palavra.) Só que  não sou aquele tipo de pessoa que se vê no meio infantilista que eu chamo carinhosamente de "Atention wore" porque fazem absurdos pra chamar a atenção de geral, se pagando de coisas fofinhas que não são. 
Minha forma de chamar a atenção é com meus amigos mesmo, conversando com eles, pedindo carinho, (sou muito expressiva nessa área, gosto muito de toque, mas sem malícia nenhuma.) seja homem ou mulher, se eu gostar muito eu sou assim mesmo, mas isso é julgado de más formas, né? A sociedade preconceituosa acha que é coisa de... aff, nem vou falar... essa minha carência de carinho já me levou a fazer coisas que hoje eu não faria nem que me pagassem... prometo que o próximo post vou contar um pouco dos meus relacionamentos.

Bom, já falei demais, já chorei muito, agora vou lá fazer uma mamadeira de leite com Nescau pra ver se o soninho vem e imaginar que estou deitadinha no colinho da minha amada mommy...
Vou fazer uma coisa que eu fazia na época do meu outro blog, deixar uma musiquinha no final do post e essa é uma que eu amo, do Trem da Alegria e ofereço ela especialmente pra mommy e pra quem mais gostar deles...

fui!!!!


O mundo com 4 sentidos

Diga lá meus leitores! Será que eu tenho algum ainda, depois de tanta bucha que eu mandei? Kkkkkkkk não importa... se vocês soubessem o quanto eu me sinto aliviada depois de soltar a bomba assim...
Mas hoje eu queria falar de uma coisa que muita gente deve estranhar, que é o fato de o meu blog não ter imagens... como eu disse em um post lá atrás, os blogs mais chamativos são aqueles que têm milhares de fotos, mas por eu nunca ter enxergado, não me importo com isso e acho que minha opinião é que vale. Goste do meu blog do jeito que ele é, apenas com textos.
Mas eu sempre me pego a pensar "Por que o mundo é tão visual?" Parece que hoje em dia as pessoas não param mais pra ouvir, sentir, tocar... vou dar um exemplo:
há quanto tempo você que está lendo não sai pra dar uma caminhada ao ar livre, ouvindo o som dos pássaros, sentindo a brisa, o cheiro das flores? Você já tocou numa flor?
Eu adoro as flores, apenas tenho medo de as machucar, por isso não gosto de tocá-las, mas sei perfeitamente como é uma...
o mundo pra mim é e sempre foi o toque. As pessoas que enxergam até falam: "Você é detalhista demais, observadora demais..." sou sim e não nego, pra mim eu vejo o que eu toco, ouço e sinto. Já aconteceu de eu achar que algo estava sujo só de pegar e alguém que está vendo falar que não, mas pra mim eu acho que sim...
outra coisa também é de eu ouvir um som e sentir medo por ser um barulho muito forte e muito alto e eu achar que estava perto quando na verdade estava longe.
Tem coisas que eu tenho medo até hoje por causa do som e sinceramente não gostaria de conhecer... por exemplo: outro dia eu estava conversando com o namorado da mommy e contando pra ele como eram as coisas pra mim antes de eu conhecer.
Eu tenho fobia de cachorros porque uma vez um deles me assustou quando eu tinha uns 2 anos mais ou menos... vocês sabem que os cães, principalmente os filhotes têm mania de pular na gente pra brincar e era só isso que ele queria, mas na minha cabeça de bebê eu achava que ele vinha era me machucar... fiquei com esse trauma até hoje... aqui em casa tem um cachorrinho e é só dele que eu não tenho medo porque já me acostumei, (ele tem 5 anos). Mas quando ele chegou aqui eu demorei quase um mês pra conseguir andar dentro do meu próprio ambiente sem ficar com medo dele. Era muito ruim.

Outra questão é que eu adoro os gatinhos. Inclusive tenho uma e ela está dormindo aqui do meu lado... ela é muito fofa, parece uma pelúcia... mas continuando a história:
Quando eu era bebê eu tinha aqueles gatinhos de borracha que você aperta e tem um apito dentro que faz com que ele reproduza aquele sonzinho irritante... kkkkkk (eu até gosto daquilo, pra morder, mas tiro todos os biquinhos de dentro)
Então, na minha cabeça um gatinho era assim, tanto que a primeira vez que eu ouvir um deles fazer "Miauuuuu..." eu perguntei o que era e minha mãe falou que era um gato. Aí eu falei:
"Mas o gatinho não faz..." e fiz aquele barulhinho que o brinquedo fazia e ela:
"Não, filha, esse é diferente, ele anda sozinho, tem pelinhos pelo corpo e um dia eu vou te mostrar um."
Eu ficava ansiosa, queria entender que bicho fazia aquele som que eu já gostava. Um dia fui no mercado com minha tia e apareceu um gatinho na porta, miando. Eu como curiosa que era, coloquei a mão pro lado bem devagar, com aquele receio, mas o bichano veio e me deu uma lambidinha na mão e eu pude passar a mão por sua cabecinha peluda...
desde então, me apaixonei pelos gatos.

E é assim... aí o namorado da mommy perguntou:
"Você já andou a cavalo alguma vez? Sabe como é um"
"Não, e sinceramente não quero conhecer, tenho medo daqueles barulhos que ele faz..."
"E uma vaca, conhece?"
"Deus me livre, pior ainda! Aqueles berros, tals..."
"E uma ovelha?"

Aí ele foi perguntando e eu fui falando.
Depois ele foi me explicando que era coisa da minha cabeça, a imagem que eu projetei desses animais por nunca ter enxergado e aí eu tenho a sensação de medo.

E é tudo dessa forma, minha vida se resume aos outros sentidos que não a visão, mas às vezes as pessoas me perguntam: "Se você pudesse enxergar, se tivesse uma forma você aceitaria?"
E eu respondo de pronto que não, que a vida é melhor assim e que prefiro sentir...
muitos ficam pasmos, porque dependem da visão pra tudo e não gostam nem de imaginar como seria viver sem ela...

Mas então é isso aí, gente! Nossa, hoje eu falei, hein? kkkkkkk se vocês não tiverem paciência de ler até o final eu vou entender perfeitamente.
Beijinhos a todos e...

Mommy, baby ama!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Um dos motivos para alguém se tornar infantilista

Olá de novo, seres! Estou de volta e dessa vez prometo que não vou casquear! Será? Kkkkkkkk
Bem, quero agora falar de um dos motivos que pode levar alguém a se tornar infantilista quando adulto.
De repente você tem um filho ou um sobrinho entre 4-6 anos de idade e nasce outro membro na família.
Muitas vezes o mais velho vai ficar com ciúmes, mesmo que pareça não demonstrar, mesmo que brinque eventualmente com o pequeno, mas ninguém pode dizer o que está se passando pela cabeça da criança.
Vou dar um exemplo: tenho um primo de 5 anos e há 7 meses nasceu a filha de um dos meus primos mais velhos e desde então o anterior citado mudou seu comportamento. Ele brinca com a bebê e tudo o mais, só que faz coisas pra querer chamar a atenção, como bater portas, não querer comer sozinho e etc.
Minha família pode pensar que é só pra irritar, mas eu como adult baby posso dizer quase que exatamente o que ele pensa...
"Poxa, essa pirralha pode tudo e eu não, isso dói!" Aconteceu comigo também... minha família sempre cometeu o erro de fazer comparações idiotas...
Eu fui a bebezinha da família até os 6 anos e depois veio o chato do meu primo que agora está com 19 e eu confesso que tenho raivinha dele até hoje... kkkkkkk
Até hoje roda na minha cabeça o filme do pessoal aqui falando: "Ai, o fulano vai comer sozinho antes de você, ai, se você não se comportar vou levar só ele pra tal lugar..."
gente, não tem coisa mais irritante! Depois reclamam de pessoas manipuladoras... e isso aí é o que? Eles fazem igualzinho com meu primo de 5 anos... é que seria a coisa mais ridícula do mundo se eu demonstrasse, mas eu também não sou chegada na filha do meu primo mais velho não...
é lógico que eu sei que ela não tem culpa, mas não gosto, fazer o que? A final eu tenho no fundo as mesmas vontades que ela, só que sou uma baby mais novinha kkkkkkk
a mommy diz que eu sou a bebezinha de 4 meses dela porque eu não saio do colo e não faço bagunça... nem gosto...
mas enfim, eu vou ser linchada, mas dane-se. Não gosto de bebês de verdade por causa da atenção que eles recebem, tenho ciúme sim... já ia me esquecendo de contar que minha mãe trabalhou em creche, mais precisamente no berçário até os meus 12 anos de idade e e não tinha coisa mais ridícula e maçante do que ficar ouvindo ela dizendo: "Ai, o fulaninho fez isso, o outro fez aquilo..." Uuuuuuuuuuuiiiiiiii!
Isso é terrível!
Por isso foi a gota d'água quando aquela nojenta da minha mommy anterior arrumou um baby pelas minhas costas. Poxa, eu já tive que dividir coisas com criança a vida inteira aí ela vem e faz isso? Mas ainda bem que eu já meti-lhe o pé na bunda e não me arrependo...
mas no dia que eu brinquei com a mommy lá na casa do amigo nosso a gente conversou sobre isso.

"Mamãe, eu já tive uma outra mamãe muito feia..."
"É mesmo? E a mamãe é bonita?"
"Eu acho..."
"Mas o que que a outra mamãe fez pra neném que ela acha feio?"
"Ela arrumou outro bebê escondido de mim e se fez de boba..."
"Poxa vida que chato né? Mas a mamãe não vai fazer isso não, ta bom? você que é a bebezinha da mãe."

Ai gente, eu chego a ficar emocionada de lembrar desse dia... teve mais coisinhas, mas essas só a gente entende kkkkkkk
Bom, acho que deu, né? Ta aí um dos motivos que eu acho que meu primo tem motivos pra ser um infantilista em potencial quando crescer...
Mas eu vou ficando por aqui, beijos a todos e como não podia deixar de ser,
mommy, baby ama.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Eu falo mesmo e se doer é porque você deve!

Olá galera! Aqui estou eu novamente em plena madrugada, sem sono... eu troco o dia pela noite, sou assim desde que nasci...
Mas agora eu queria falar de uma coisa muito comum, os blogs água com açúcar. Sim, parece que o conteúdo que mais atrai o pessoal é aquele tipo de bloguinho cheio de baby-talking, fotinhos fofinhas e pessoas se pagando de boazinhas e bebezinhos (as) bonitinhos pra ficarem bem na fita e se tornarem populares...
mas ninguém quer ouvir a verdade, aquela verdade que dói, que é como um soco na cara. Eu não pretendo fazer disso aqui um cantinho água com açúcar, me desculpe, foi-se o tempo que eu queria ser aquela baby fofinha  que agradava a todos... vou perder muitos leitores desse blog aqui, mas pelo menos o peso na consciência de ter as coisas engasgadas nunca mais vai me pegar, porque descobri que aqui nesse meio tem 2 pra te levantar e 20 pra te derrubar.
Essas pessoas não pagam minhas contas, não passam o que eu passo, não estão na minha pele pra saber o que acontece comigo, então eu não vou me preocupar em ser docinho com quem não merecer. Saiba que aqui tem pessoas que eu gosto muito e os verdadeiros eu sei quem são e com certeza não vão se sentir afetados por esse post. Se te doer a ponto de você vir comentar sarcasticamente coisas que não serão publicadas, porque os comentários tem que passar por mim antes de ir ao ar, é porque alguma coisa você deve.
Então, sei que posso receber um bombardeio na minha caixa de entrada, mas ninguém vai ver uma palavra... jogar lixo também é terapia...
mas enfim, aqui eu falo mesmo, porque não sou aquela coisa horrorosa que posta muitas fotos fofas, é queridinha com todo mundo, mas na real só quer que quem está por perto se dane, capaz até de tentar roubar daddy ou mommy de outra pessoa, inventar coisas que não ouviu só pra fazer fervo e depois, a hora que alguém resolve cobrar, se faz de vítima e sai chorando "Eu não fiz nada, eu não fiz nada..."
E só lembrando que eu não citei o nome de ninguém porque estou apenas desabafando, mas se a carapuça te servil, pode usá-la à vontade... assim também eu vou saber quem são os curiosos que falam que me odeiam mas continuam me espionando... feio, hein, amiguinho / a? Eu por exemplo quando não gosto de alguém só ignoro, não fico atrás pra saber o que anda fazendo ou deixa de fazer...
mas enfim, tenho certeza que falei demais e estou esperando o bombardeio que pode vir, mas minha consciência vai estar limpa e aliviada e eu não vou mais ficar doente por estar engasgando coisas...
e repito, quem for meu amigo de verdade e me entender, vai ficar do meu lado... o fato é que cansei de ser boa e tentar fazer justiça com todo mundo porque fazendo isso eu só me ferrei... fui!

Eu devo ser uma baby bipolar, só pode!

Estou de volta, gente... acabou que choveu e nem fomos no parque lá que eu tinha falado ontem... será que um dia vai?
Não sei, só sei que eu precisava disso... eu ando muito estressada...
hoje é um daqueles dias de conflitos internos, sabem? Você que é infantilista com certeza sabe do que eu estou falando...
"Por que que eu sou assim, por que justo eu? Por que que tem tanta gente que tem traumas de infância e deixa passar, mas eu não?" Hoje eu to bem dessas... até to tentando focar mais no grupo que eu administro (como adulta, é claro), mas ao mesmo tempo que estou tentando passar meus conhecimentos fico aqui pensando: "Será que eu sou digna de fazer o que faço? De ter os amigos que tenho? Se esse pessoal soubesse que a administradora séria e centrada do grupo deles não passa de uma coisa fraca que tenta fugir dos problemas vivendo como uma bebezinha, com certeza eu perderia meus pontos...
Ai gente, desculpem, isso vai passar, mas eu ainda to nessa, mesmo depois de quase 4 anos de descoberta eu tenho esses conflitos internos de me achar anormal, uma aberração... me digam pelo amor de deus que eu não sou a única...
Não estou aqui querendo fazer drama, mas é o que eu realmente sinto... se você que está lendo acha que é demais, só ignora...

Nunca vou esquecer da última vez que fui desabafar sobre esses conflitos com uma que se dizia minha amiga e se eu estava pra baixo, afundei mais ainda e depois a pessoa disse que só queria me ajudar... uma ajuda dessas eu não quero não, obrigada... tem horas que a gente não precisa de conselhos, "Faça isso, faça aquilo," apenas queremos saber que não somos os únicos no mundo a sentir determinadas coisas e principalmente saber que somos aceitos da maneira que somos...

Desabafei... Talvez eu me sinta um pouco melhor mais tarde e por favor, não liguem... eu sou estranha assim mesmo, hora estou feliz e dando pulos e hora estou desse jeito...
mas agora eu fui mesmo.

um pouco das experiências infantilistas que tive

Bom dia, boa tarde, boa noite, depende da hora que você vai ler esse post...
sabe quando perdemos o sono e aí vem aquela vontade de escrever qualquer coisa? Pois é, eu hoje estou assim... é que a minha gatinha de estimação resolveu dar uma de gata sem mãe kkkkkkk e sair toda madrugada pra ferver com um gato... acordei com os dois miando e olha que ela é castrada, gente.
Mas Então, hoje quero contar um pouco de cada experiência com cuidadores que tive, vou tentar resumir pra não ficar um post tão longo...
Enfim, conheci o infantilismo em julho de 2012, pelo nome, porque na verdade eu já sabia que eu era, devido às minhas experiências que contarei em outro post.
Criei na época o orkut primeiro, depois o msn e por fim o face. Conversei com pessoas de todo tipo, alguns depois eu vim a descobrir que não valiam uma fralda suja jogada no lixo, mas enfim. Meu primeiro daddy foi em 2013, ele queria ser meu namorado também e na época, como eu não sabia realmente o que queria, (post mais além). Eu aceitei e ele veio da cidade dele pra me ver e ficou 9 dias aqui em casa. Hoje eu vejo que não devia ter aceitado porque ele era daquele tipo que não pode ver uma garota de fralda que o negócio fica duro, ele não sabe ter um momento baby / daddy com inocência e realismo como eu gosto que seja. Eu sou uma bebezinha de colo mesmo...
Enfim, sofri pra caramba quando terminou, chorei, achei que não teria mais oportunidade nenhuma de viver experiências infantilistas.
Como eu gosto da possibilidade de brincar virtualmente, (claro que no real é muito melhor, mas até com minha atual mommy eu curto um rp...) em meados de 2014 eu conversava muito com uma amiga que adoro ela até hoje, não perdemos a amizade, mas não demos certo como mommy e baby devido à longa distância também e a impossibilidade dela de vir me ver.
Mas apesar de termos tido um pequeno desentendimento devido a uma oportunista que existe no meio que adora fazer pessoas brigarem, kkkkkk a amizade prevaleceu e hoje vemos isso como uma grande lição.
Depois dela eu tive uma outra mommy virtual que também gostava de ser baby. (Isso existe.) mas essa também não podia vir me ver e eu precisava de uma experiência mais realista. acabamos não dando certo.
Depois apareceu um outro metido a daddy que se eu não quisesse nem precisaria falar dele, mas é que ele foi a causa da próxima experiência... esse cara era outro tarado por garotas de fralda... ele não vê as qualidades de ninguém, tendo uma fralda no meio das pernas pra ele é o que basta.
Nem veio me conhecer e já arrumou outra que deixou ele cuidar...
e por causa dele, como ele terminou comigo na época muito de soco eu acabei me desesperando e contando pra aquele indivíduo que estragou boa parte do meu sonho, tentando enfiar a mulherzinha neurótica e problemática dele na minha vida... sabe, gente, eu tenho momentos que fico pensando que fui muito falsa, mas na verdade eu não fui...
é que no começo ela parecia tão empenhada em me agradar, me fazer feliz que eu me sentia culpada... as declarações e elogios que eu fazia a ela não eram falsidade, mas talvez fosse eu querendo me forçar a acreditar que eles eram o melhor pra mim, mas isso não foi nem de longe... depois eu vou ter que fazer um post descrevendo os posers aqui.
Mas enfim, talvez essa seja a última vez que eu fale deles aqui, mas ainda não sei, vai depender do meu ânimo e de se eu vou ter mais algo pra descarregar.
Bom, agora vieram esses meus amigos. Com eles eu sinto segurança, algo que não cheguei nem perto de sentir com os anteriores. Criei até um grupinho no whatsapp só pra nós 3 e pra quando eu quiser desabafar só com os dois, sei que não vou receber julgamentos e estarei livre pra pôr pra fora o que sentir...
é tão bom quando se tem alguém em que se pode confiar e falar o que der na telha... mas é isso, galera, acho que já falei demais kkkkkk me desculpem esses desabafos tão cascudos, mas eu prometi pra mim mesma ao criar esse blog que não ia mais guardar nada. Então, fui!

PS: mommy, baby ama e eu só não falo daddy pq como falei num post lá atrás, ainda não tenho jeito pra chamar ele de daddy, ou em português, papi, papai, etc.
Brincadeiras à parte, né?
Beijo gente!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

"nossos amados também choram...

Oi oi pessoal! Como vão? Espero que bem!
Hoje o dia foi um tanto corrido... amanhã eu vou com a minha turma do curso a um parque de diversões que está aqui em minha cidade e só espero que não chova... estou precisando de um pouco de adrenalina...
eu adoro parque de diversões, no começo dá aquele friozinho na barriga, mas depois que o brinquedo está em movimento a emoção é indescritível.
Estudos comprovam que gritar em parque de diversões também ajuda a descarregar boa parte do stress.
Mas na verdade não foi só disso que vim falar aqui... é que hoje a mommy estava tristinha, não irei contar aqui o motivo dela, mas eu é que fiquei com vontade de deixar ela deitar no meu colo e chorar até se acalmar, pena que ela mora longe...
sabe, gente, nossos amados também choram, também sofrem, não é porque eles são seus daddies / mommies que eles deixaram de ser humanos pra virarem heróis. Claro que no nosso coração eles são nossos heróis sim, mas por exemplo: os pais de verdade não erram? Não choram? Não sofrem?
Então, sempre que vir sua mommy ou daddy triste, converse com ele, tente compartilhar da dor deles também, acho que pra uma relação baby / cuidador ir pra frente, precisa haver acima de tudo, amizade.
Assim como nossos pais biológicos às vezes podem brigar com a gente sem um motivo aparente, não quer dizer que eles não gostariam de ser nossos pais. Assim são os cuidadores. Se um dia algum deles te respondeu mal ou tratou rudemente, tenha paciência, espere passar um pouco e tente descobrir o porquê...
Pode se surpreender mais pra frente com um belo pedido de desculpas e um "Eu te amo..."

Só sei que hoje minha florzinha precisava da amiga e não da baby carente cobrando atenção. Temos que aprender a respeitar esses momentos também.

Eu e ela comentamos uma com a outra que dói demais quando ajudamos uma pessoa e não temos nem sombra da retribuição de tal ajuda... claro que muitas vezes não ajudamos pra receber algo em troca, mas na hora que precisa, muitas vezes o ajudado diz: "Te devo essa, quando precisar, só pedir..." mas na hora que pedimos a pessoa inventa uma desculpa e some ou nega na cara de pau, isso quando não joga na sua cara que você não foi amiga...
Foi o caso daqueles urubus que um dia chamei de daddy e mommy... tirei da boca pra dar pra aqueles trastes pra levar um pé na bunda e frases do tipo: "Eu te odeio, você é um monstro, vai acabar sozinha..." mas é assim mesmo... um dia vão pagar pelo que me fizeram...
Desculpa, pessoal, eu nem devia mais citar essas pragas aqui, mas enquanto eu não descarregar todo o ódio daqueles comedores de ovo frito que arrotam caviar eu não vou conseguir parar...
mas acho que é isso... depois se tiver mais algo, vocês sabem que eu volto.
Beijos a todos e

mommy, baby ama!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

refletindo sobre acontecimentos no meio ABDL

Bom dia a quem por aqui passar! E aí, beleza?
Hoje quero falar de uma coisa que me indigna muito e é algo a se pensar.
Ontem à noite entrei no meu perfil infantilista do facebook e me deparei com o seguinte post:

Ontem a minha mãe encontrou uma chupeta e disse uns absurdos que eu jamais vou esquecer. Disse que eu não sou mais filho dela, que eu não ouse mais dirigir a palavra a ela, que eu sou um doente e até de gay me chamou. Não tenho nenhum lugar para fugir e estou me sentindo o pior dos seres humanos. Pra piorar ela disse que vai contar pra todo mundo. Sinceramente, eu não sei o que fazer. Familia deveria ser um lugar de compreensão, não disso. Ela disse que eu estou no mesmo nível de alguém que usa drogas... triste...
Lendo isso aí a gente pensa: "não é algo que não deveria acontecer? Como o próprio autor do post falou, família é um lugar de compreensão e principalmente as mães devem apoiar seus filhos.
Outra questão que contradiz totalmente essa atitude é que dizem que pras mães os filhos nunca crescem, vão ser sempre os bebês, mas se algumas descobrem que seu filho é infantilista, elas não deveriam se sentir realizadas na cabeça delas de mãe? "tipo assim: "Realmente o meu bebezinho não cresceu..."
mas a realidade do nosso meio é bem outra, gente... somos pior julgados do que usuários de drogas... eu mesma comentei o post do meu amiguinho lá, falei que a mãe dele deveria ser mais compreensiva e pus a seguinte questão:
"Vai saber se muitos usuários de drogas não são simples e pobres infantilistas buscando compreensão? Mas aí por achar que talvez vai levar uma crítica desse nível de uma pessoa de mente pequena como a mãe desse colega, nem ousa tentar e acaba achando essa válvula de escape nociva que são as drogas e se prejudicando, mas quem garante que lá no fundinho do seu ser ele não queria apenas uma chupeta, uma fraldinha, uma mamadeira e um colinho de mommy / daddy?
É por isso que eu digo, gente, se você é pai ou mãe e acabou descobrindo que seu filho é infantilista e achou esse post, não julgue sem antes conhecer, tente conversar, entender as razões dele e por mais que você não queira entrar na brincadeira, não queira voltar a cuidar de um bebê, ainda mais adulto, pelo menos o compreenda e tente fazer com que esteja tudo bem...
pense que você poderá estar evitando que a sociedade tenha mais um usuário de drogas pra se prejudicar... pelo menos seu filho que eu tenho certeza que você ama não corre o risco de morrer assassinado por usar uma chupeta e nem ser preso por carregar uma fralda na mochila...
Pense nisso!

Bom, por enquanto é só, mas se tiver algo pra postar eu volto.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Dia de hoje e mais desabafos

Boa noite galera! Fiquei muito feliz da mommy ter vindo aqui postar no blog e adorei a surpresa... Camila é muito melhor do que Emily, com todo respeito se alguma Emily vier a ler o blog kkkkk
Bom, hoje eu saí com meus pais, fomos no sítio novo de um amigo nosso... tem piscina, wi-fi e tudo, ta moderno o negócio kkkk mas infelizmente o wi-fi só foi pegar no final do passeio e eu nem pude fazer muita inveja pra turminha.
"Com esse calor que tem feito ultimamente aquela piscina foi tudo de bom...
Mas tirando isso, hoje de manhã eu fiquei agoniada porque acabou o meu remédio... minha mãe só foi comprar uma hora depois do horário. Lógico que meu estado depressivo não voltou de uma vez porque não é bem assim, mas eu fico aflita de pensar em ficar sem o remédio... acho que ainda não estou nem perto de poder parar o tratamento.
Ainda pra ajudar tem essas coisinhas do meu passado que ficam me atormentando... ai gente, não tem geito, eu sei racionalmente falando que quem vive de passado é museu, que passado não volta mais e não devemos ficar alimentando pois não tem como disfazer o feito. (ainda não inventaram máquina do tempo kkkkk)
Mas não adianta, vira e mexe algo do meu passado vem me atormentar e dessa vez tem a ver com um relacionamento de 3 anos que eu terminei há uns 5 anos atrás...
nem bem o cara terminou comigo e já ficou com uma amiga minha... sei lá não fico chateada com ela por isso de modo algum, já foi e ela também se arrepende. Mas poxa, além de tudo ele ficava falando mau de mim o tempo todo pra ela... foi um traste...
enfim, foi justamente por isso que eu criei esse blog, pra também botar pra fora coisas de 1930 que estão me incomodando... não sei porque justo esse episódio tinha que vir me atormentar hoje...
Esse é um dos motivos pelo qual eu sou infantilista, penso que bebês não sofrem essas coisas e quando entro no mundo de bebê parece que tudo isso está em outra dimensão ou até mesmo acontecendo com outra pessoa...
Talvez eu só esteja cansadinha do passeio e queira dormir, não dizem que criança com sono fica chorona e manhosa? O fato é que a Camilinha ta triste e só quer ser baby...

Perdoem pelo post ter ficado desconexo, mas eu só precisava deixar as palavras sairem...
Beijos a todos.

Finalmente mamãe está aqui, filhinha!

                Olá galerinha! Minha menina deve estar pensando: “Nossa, a Mommy não vai postar nunca aqui!” Mas quem é vivo sempre aparece!
                Deixa eu fazer uma breve apresentação da maneira como ganhei uma filhinha, e como gosto de chamá-la, minha criança grande: Como ela já contou a vocês, nós tivemos uma reaproximação de nossa amizade quando participamos de um almoço no Instituto de Cegos do Paraná, e como eu sempre digo a ela, amizades verdadeiras nunca morrem, vivem se reencontrando e se fortalecendo a cada dia. Nesse dia do almoço, eu percebi que a minha menina até então só amiga estava muito quieta, de cabeça baixa, eu dava umas mexidinhas em seu cabelo para tentar tirá-la daquele estado onde hora ou outra ela fazia um pouco de fervo e voltava a ficar como antes. Eu já sabendo do Infantilismo da florzinha, logo imaginei que ela deveria estar carente precisando de um colo de Mommy!
                A festa transcorreu na perfeita harmonia e eu sempre buscando um jeito de ter mais perto minha amiga, peguei seu whatsap, coloquei ela em um grupo de amigos e desse dia em diante fui reconquistando sua confiança e amizade. Tivemos outra oportunidade de reencontro em seu aniversário, lá ela parecia mais animada e já estávamos bem próximas. No dia seguinte eu já estava com estratégias armadas, ela foi pra casa de um amigo nosso em comum, e quando tivemos oportunidade eu me ofereci pessoalmente a ser a Mommy que ela tanto desejava, mesmo eu já tendo me oferecido virtualmente, acreditei que já era hora de uma relação Mommy  Baby mais profunda.
                Minha menina chupou chupeta, deitou no colo da mamãe, eu entrei tanto nesse mundo tão diferente e tão cheio de fantasias gostosas que cheguei a sentir cheiro de bebê na minha criança grande! A brincadeira durou pouco mas foi o suficiente para as duas sentirem segurança e conforto uma com a outra.
                Gata, obrigada por me permitir participar de sua vida em várias fazes, e poder dizer que estarei contigo sempre, como Mommy e como amigas adultas pro que der e vier!
                Só pra lembrar, aqui farei uma surpresa, darei o novo nome a minha menina: Quero que minha filha se chame Camila!
OS: Foi a primeira vez que fui uma mommy, eu estou gostando do mundo Infantilismo e espero participar com minha baby sempre dessas gostosuras para que ela mesmo em seu estado Criança possa amadurecer cada dia mais para ser uma adulta feliz e bem realizada, sem deixar de ter o colo da  mommy quando precisar!
No mais é isso povo, grande abraço!

sábado, 23 de janeiro de 2016

A importância de um nome escolhido por seus papais ab.

Diga pessoal! Não falei que se tivesse mais um post eu voltava?
Pois é, voltei aqui pra falar de uma coisa que talvez não seja tão importante para alguns infantilistas, mas pra nim por exemplo, é bastante.
A importância de um nome escolhido pelo daddy / mommy ou pelos 2 em conjunto, caso tenha.
Isso faz com que nos sintamos queridos, amados e faz a brincadeira se tornar mais real quando ela está acontecendo.
Vou citar um exemplo: façamos de conta que meu nome real é Lavínia. Na época daqueles dois infelizes nojentos que falei no post de ontem, eles me deram o nome de Emily, que é como eu ainda estou assinando no blog, pois a mommy ainda não escolheu outro nomezinho de baby pra mim... kkkkkkkk
Então, Lavínia seria quando eu fosse viver minha vida normal, ir pros meus cursos, rodas de amigos que não sabem desse negócio, mas quando eu estivesse com a mommy eu ficaria bem feliz se ela me desse outro nome, um que ela gostasse, não sei.
Bem, isso é o que eu acho sobre a importância de se ter um nome de baby escolhido por seu daddy / mommy.
Bem, acho que hoje não volto mais aqui...
beijinhos a todos que lerem e mommy, baby ama.

deficientes visuais e eventos familiares

Oi oi de novo galerinha! Hoje vou sair um pouco do infantilismo... falei que aqui ia ser equilibrado e que minha vida não se resume a isso, mas vamos lá.
Eu participo de vários grupos no whatsapp. (Sim, sou viciada e assumo, negar pra que) kkkkkkk. Então, em um desses grupos tem aqueles que eu digo que são os melhores amigos, aqueles que eu converso e zoo o dia inteiro e não enjoo.
Que são a mommy, o namorado dela, o nosso amigo que hospedou eles na casa dele e um outro que foi lá nos encontrar naquele dia que estávamos lá.
Mas não é bem sobre isso que vim falar, é que como já falei em outro post, somos todos deficientes visuais e conversávamos ontem a noite sobre uma coisa que é muito comum acontecer com cegos.
Ficarmos isolados em festas de família. Sim, quando temos uma turma de semelhantes fazemos tanta bagunça que não ta escrito, agora quando se trata de cada um sozinho com sua família a conversa é outra.
Ontem foi o aniversário da minha irmã menor e fizeram uma festa pra ela com família e um bando de amigos adolescentes.
Antes de sair de casa eu falei pra turminha: "Vocês é que vão me fazer companhia, pois nesse tipo de evento eu sou aquela largada num canto mexendo no celular..."
todos eles falaram o mesmo, que perto de seus parentes pareciam estátuas ou enfeites da festa ou mesmo alguém que o pessoal só dá comida porque ta ali...
a conversa foi longa... enquanto eu estava lá comendo com meus parentes do lado conversando animadamente e eventualmente me oferecendo comida eu ia contando pro grupo o que ia acontecendo e era como se eles estivessem ali comigo.
a gente se zoa e dá risadas o tempo todo naquele grupo... mas nem todos sabem que sou infantilista porque não é algo que gosto de ficar contando... só a mommy e o namorado dela mesmo que sabem, os outros não precisam saber, são meus melhores amigos do lado adulto de mim kkkkkkk
Eu tento manter maior equilíbrio entre os dois lados. Sei que no meio existem alguns que gostariam de viver o famoso 24 / 7 mas eu não...
como sempre digo pra mommy, não abro mão do meu lado mulher, aquela que gosta de se sentir bonita, se arrumar pra sair, ir pros cursos, curtir happy hours...
Eu só não quero arrumar namorado, mas isso é coisa pra outro post.
Não quero de jeito nenhum perder a garota de 26 anos que sou, aquela que tem sonhos como qualquer outra pessoa. Por mais que eu esteja dentro de um ônibus lotado indo pro curso, ouvindo música e com a cabeça na minha casa, uma mamadeira de leite com chocolate e uma chupeta,
se alguém me perguntasse se eu queria viver isso a vida inteira eu diria que não, meu lado mulher também precisa ter força... sinceramente, com todo respeito eu não entendo o que se passa na cabeça de quem gostaria de viver o infantilismo 24 / 7... por mais carente que eu seja eu não conseguiria, pois meu lado adulto é muito independente e decidido...

Bom, galera, por agora é isso, se tiver algo pra escrever mais tarde, com certeza eu volto.
E a mommy ainda vai postar aqui, eu já autorizei o e-mail dela, basta ela ter um tempinho kkkkkk
Mas então eu fui, galera.
PS. Mommy, baby ama.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Desabafos

"olá pessoal! Agora sim posso falar isso!
Então, hoje queria desabafar um pouco... fiz esse cantinho não mais pra soltar só coisas boas, mas também pra colocar fora tudo que me incomodar.
Bem, eu tenho um sério problema pra esquecer o que me fizeram no passado, seja recentemente ou lá em 1930 e isso acabou me gerando aquilo que meu médico diagnosticou como depressão...
na hora foi um choque, ninguém gosta de descobrir que tem uma doença, ainda mais uma que a sociedade julga como "fraqueza e falta de vergonha na cara."
Depois dessa descoberta eu decidi com a ajuda dele que era melhor entrar com medicamentos controlados... não, ainda não fui pros tarja preta e ele nem recomenda. No momento estou tomando só o vermelhinho mesmo.
Mas enfim, mesmo depois do início do tratamento, ainda tem dias que eu me sinto mal, a mommy diz que eu tenho que ter calma e sabedoria na hora de agir e eu sei que ela só quer me ajudar, mas não é fácil assim.
Vão ter dias que vou postar que estou apenas com vontade de chorar e queria um colinho nem que fosse virtual... no final da semana passada eu estava assim, por um motivo que tem a ver com meus pais, mas vou fazer posts separados pra falar da minha convivência com eles que não é nenhum pouco das melhores...
Mas hoje em especial queria falar do motivo mais recente que me causou uma crise tão forte de depressão que quase me levou dessa vida...
sem exageiros, pessoal... a baby quase foi embora mesmo... foi por isso que implorei pra minha mãe marcar neuro pra mim...
Antes de contar o motivo, queria dizer a quem não conhece bem o infantilismo e por ventura venha a ler esse blog, gente, não se deve brincar com os sentimentos de um adult baby... adotar um ab é como adotar um filho, você tem que ter certeza do que quer e se sentir muito seguro com relação a ele e principalmente, esquecer que ele é um bebê num corpo de adulto na hora da brincadeira e entrar totalmente no personagem de mommy / daddy dele...
Agora vamos à história.
No ano passado eu conheci um casal que no começo parecia muito gente boa, me ajudaram em um momento que precisei e isso me fez ser muito grata a eles no começo, mas meus amigos que os conheciam sempre me alertavam:
"Cuidado com esses dois, eles não são flor que se cheire, a fama deles não é muito boa."
Mas eu não entendia, achava que era porque não os conheciam direito...
deixei passar e mantive a amizade com eles, saímos algumas vezes juntos e tal e eu acabei achando que meus amigos estavam julgando sem conhecer.
Em meados de março eu tive um problema no meio infantilista com um cara que prometeu que seria meu daddy e cuidaria de mim, mas arrumou outra e nem pensou na promessa.
E como o rapaz desse casal citado acima era muito curioso e parecia a princípio estar querendo me ajudar eu desabafei tudo, falei que ele tinha me deixado e numa atitude de desespero acabei contando do infantilismo sem nem pensar no que poderia dar, eu só queria soltar, soltar e soltar.
Surpreendentemente na hora ele agiu diferente da forma que eu esperava, falou que queria saber como era adotar um adult baby, que seria uma experiência diferente e foi falar com a esposa dele que até então parecia minha amiga.
Mau sabia eu que estava sendo vítima de uma armadilha... pois o que eles queriam era apenas se achar diferente dos outros e os tais por estarem fazendo algo que a sociedade julga anormal, tipo: "Eu sou diferente, vocês não são..."
coisa bem típica de gemte medíocre e retardada que é o que eles são no fundo no fundo.
Ok, ele falou com a guria e ela aceitou, na época dizendo que queria me ajudar e que eu não ia passar esses momentos sozinha.
O tempo foi passando, eu ia à casa deles e lá me comportava como bebê, usando chupeta, fralda, mamadeira e tudo o mais, só que ele parecia estar seguro, entrar mesmo na brincadeira na época, mas ela não, eu nunca senti nela uma mommy, ela sempre me passava a sençação de insegurança, na ocasião eu não sentia, mas depois fui entender que a inveja dela do meu corpo era muito nítida, ela parecia ter nojo de mim na hora de trocar as fraldas e olha que eu nem fazia o número 2 pq como ab eu não faço na frente dos outros.
Isso é só uma parte... ela chegou a me deixar mais de 8 horas sem trocar com a desculpa de que era eu que tinha que avisar quando a fralda estivesse molhada. Que eu saiba, isso é coisa que os pais tem que saber.
"eu queria ser uma bebê totalmente dependente como eu estou sendo agora da minha atual mommy.
Continuando:
O jeito dela me irritava e em contrapartida, ele acabou se tornando meu melhor amigo, mas eu não sabia que era tudo falsidade.
Eu conversava mais com ele do que com ela, me sentia melhor como amiga dele do que dela e ela começou a me cobrar isso, insegura e problemática do jeito que é...
Na primeira discução eu falei pra ele que ela tinha ficado com ciúme de eu ter mais confiança nele, mas não tinha nada a ver, era só carinho de pai e filha a princípio.
Ele falava pra mim que ela estava pirando errado, que odiava mulher histérica que tinha ciúme de coisa inesistente e pra ela dizia que eu parecia não gostar mesmo dela, que eu era distante e etc e tal, um falso mesmo.
Como ainda estava no começo eu dei mais uma chance a ela, mas pra falar a verdade, por mais que eu tentasse, não conseguia fortalecer o laço com ela, ela era exigente, chorona, controladora, vinha querer me dar lições de moral, me mandar fazer coisas que nem ela fazia, querendo me dar exemplos que ela mesma não seguia...
Sem contar que queria viver me rastreando, aliás, os dois... sempre que eu saía tin ha que dizer onde ia e quando voltava, eles ficavam controlando minhas entradas no whatsapp e tudo o mais, e essa guria exigia que eu falasse com ela, mas nem sempre ela respondia. Era tipo:
"Eu posso te deixar no vácuo, mas ai de você se fizer isso, eu surto!"
Mas mesmo assim, por respeito a ele que parecia gostar de verdade de mim, eu resolvi levar por mais um tempo.
Porém devido à chatice e falta de compreenção da parte dela eu acabei me apegando a ele mais ainda, porque ele sim parecia ser o daddy perfeito e me compreender, depois fiquei sabendo porque ela jogou na minha cara que enquanto era ela que estava fazendo de tudo pra manter essa relação ele vivia ameaçando desistir.
Foi uma relação sofrida demais, por não querer perder principalmente ele como daddy, acabei me submetendo a coisas que não gostaria de citar aqui pq me dói muito.
A bomba estourou quando ele veio me contar que ela havia arrumado um baby virtual pelas minhas costas e isso me magoou profundamente, mas quando eu fui contar pra ela ele desmentiu, dizendo que não havia falado isso, e como ela é cega e burra acreditou.
a briga foi grande, ela veio dizer que eu não era amiga dela, que amigas tem que confiar e eu não fazia isso...
Aí eu explodi, falei pra ele que não queria mais ela como mommy, que se ele quisesse ser meu daddy ainda eu aceitava, mas que ela eu não queria mais e ele distorceu a história.
Falou que eu tinha confundido as coisas, misturado os sentimentos, que enquanto ele me via apenas como filha eu queria algo mais com ele... tudo mentira, era ele que vivia dizendo que era um desperdício uma menina de um corpo tão bonitinho ser uma adult baby e que ele queria... enfim...
Daí não deu mais... hoje eu só guardo uma profunda mágoa... daquela ridícula dizendo que eu não fui amiga dela, sendo que fiz coisas por ela que não faria por ninguém...
odeio jogar o que faço na cara das pessoas, mas nesse caso vou ter que falar... quantas vezes de eu levar ela pra sair por minha conta, porque ela precisava de alguém pra desabafar e a burra ficava aqui ouvindo as lamúrias dela... quantas vezes de eu sair da minha casa 9 da manhã de cabelo molhado, pegar um táxi e ir até a casa dela porque ela estava mau e ele trabalhando...
cheguei a pedir aos meus pais que arrumassem um jeito de levar uma cesta básica pra eles que na época estavam passando necessidade, segundo o que ela dizia, né?
Hoje em dia nem sei mais se isso é verdade...
Tudo isso me causa uma grande dor e pra finalizar eu só peço, mommy, por favor, tenha paciência pra concertar esse coraçãozinho aqui que foi reduzido a caquinhos e espere o tempo que for preciso pra que eu me recupere... vai ser um trabalho difícil, mas um dia termina... e como eu sempre costumo dizer,
"Baby ama..."

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

tentativa de mais um blog...

Eu poderia começar esse post com a famosa frase: "Oi, tudo bem com vocês?" Mas não, achei essa uma forma muito clichê de recomeçar pela décima vez um blog... mas já diz aquela frase: "Sempre é tempo de recomeçar e viver coisas novas..." 
Criei novamente um blog pra falar sobre o infantilismo que aos poucos estou tentando aceitar como parte da minha personalidade, embora ainda tenha muitos conflitos internos, mas acredito que agora terei grandes ajudas pra tentar resolvê-los aos poucos... pra que eu não me sinta tão anormal por esse fato como tenho me sentido ultimamente por ter esse lado comigo, vou equilibrar esse cantinho com coisas da minha vida "normal" e "adulta..." hora vão ser posts infantilistas, hora coisas do cotidiano.
"Por que o nome do blog, baby e mommy, mas amigas?"
simples, porque agora minha atual mommy vai postar aqui junto comigo! Sim, algo que nunca se viu dentro do infantilismo, pelo menos não aqui no brasil, o baby e o cuidador (daddy / mommy) postarem no mesmo blog, sempre foi feito tudo separado, mas aqui não, como a mommy é minha melhor amiga, pra que não dividir também isso com ela? Sendo assim, pra começar, nada melhor do que contar a nossa história!

Eu comecei a entrar frequentemente na internet por volta de 2009 e logo comecei a fazer muitos colegas. (Hoje em dia, depois de tudo que me aconteceu, escolho a dedo a quem vou chamar de amigo...) Enfim, conversa vai, conversa vem com pessoas de todo Brasil, eis que me aparece uma garota da mesma idade que a minha, (tínhamos 19 anos na época.) Moramos no mesmo estado, mas não na mesma cidade. Lembro que na época eu gostava das coisas que ela escrevia em um site daqueles que tem mural de recados e a pessoa que postar tem que mandar um endereço de e-mail. Constatei que ela usava pra postar, o mesmo endereço que usava como MSN e então a adicionei e começamos a trocar ideias. Houveram algumas diferenças de opiniões, devido ao gênio forte tanto meu quanto dela, já ficamos muito tempo sem nos falarmos, mas sempre voltávamos. Parecia haver uma ligação muito forte que nos fazia recomeçar o contato e a amizade virtual até então. "ficamos uns 5 anos só nessa e nesse meio tempo, quando estávamos de bem conversávamos sobre tudo kkkkk. Eu tive outras situações em minha vida que irei contando ao longo do tempo, mas dentre elas, uma descoberta interior que me deixou de várias formas, feliz, nervosa, nem tem mais adjetivos. Eu a princípio não pretendia expor para amigos de fora do meio infantilista essa minha situação, mas um dia essa amiga me pegou triste, cabisbaixa, respondendo monossilabicamente e como sempre perguntou: "Vc ta brava comigo florzinha?" sem demora respondi que não, que ela não precisava se preocupar, mas ela continuou: "To sentindo que vc não anda bem, tem sumido das redes com frequência... o que é flor? algo que eu possa te ajudar?" Ela é uma pessoa iluminada por Deus, gente... apesar do gênio forte, kkkkkk tem um coração que não cabe no peito e sabe guardar segredo. Então, como eu estava muito mau e se não colocasse pra fora poderia explodir, contei bem aos poucos, como se faz com qualquer pessoa que não é do meio e não sabe. Ela gosta de ler muito e depois me contou que foi pesquisar sobre o assunto por conta própria. Tinha parado por aí até então, pois ela começou a trabalhar e acabamos nos afastando dessa vez por motivo de falta de tempo mesmo. Eu entrei em uma depressão profunda que falarei disso em outro post também, comecei a tomar remédios, emagreci, fui ao fundo e isso me fez me afastar do meio virtual novamente. 
No final de 2015 eu já me sentia um pouco melhor e voltei aos grupos de whatsapp e outras redes. Então apareceu um convite para um almoço de confraternização de final de ano e o organizador que é meu amigo me disse que essa minha amiga viria lá da cidade dela para a festa. Pensei: "Finalmente vou saber quem é a dona daquela voz doce que me deu broncas muitas vezes, mas também me ajudou muito quando precisei..." espero que ela não se chateie por me ouvir falar assim kkkkkk. Chegou o dia. Eu estava sentada esperando chegar alguém conhecido... (ah! Esqueci de falar, mas somos deficientes visuais, eu total e ela baixa visão.) Esperando, esperando e dali há pouco ouvi aquela vozinha que eu jamais confundiria.
Levantei e a chamei pelo apelido que todos os amigos a chamam, ela respondeu e quando eu disse quem eu era ela quase pulou no meu pescoço kkkkkkk! "Sangue de Jesus, é você mesma, flor? Não acredito!" e me abraçou. Ficamos juntas fofocando o almoço inteiro e depois trocamos whats, prometendo não sumir nunca mais uma da vida da outra.
Foi aí que voltamos a tocar no assunto do infantilismo, pois eu contei pra ela uma decepção que havia sofrido poucos meses antes, (depois vai ter post pra isso também...) e papo vai, papo vem ela comentou em tom de brincadeira: "Flor eu sinceramente acho muito legal esse seu lado e juro que algum dia vou cuidar de você." Na hora eu pencei que ela tivesse falado da boca pra fora, só dei risada. Mas eu tinha convidado ela e o namorado dela pro meu aniversário e eles vieram. Ficaram hospedados na casa de um grande amigo nosso. Na sexta-feira foi a festa e no sábado eles quiseram que eu fosse passar a tarde com eles. Eu fui, mas me pegaram em um dia que meu lado bebê estava em um nível muito alto e até ali só ela sabia, embora eu às vezes fizesse umas brincadeirinhas, mas o nosso amigo e o namorado da mommy nem imaginavam o que podia ser. Almoçamos e tivemos que andar um bom tanto até uma sorveteria e eu me sentia muito cansada. O cansaço faz com que os níveis de infantilismo aumentem mais um pouco. Então, ao chegarmos na casa do nosso amigo  ela se sentou ao meu lado e me ofereceu seu colo. Eu fiquei um pouco sem jeito na hora mas aceitei. Tinha na bolsa uma chupeta velha que fazia tempo que estava guardada ali e com um gosto horrível que nem a água que ela passou pôde tirar o gosto, mas isso não importava. Eu pensei que só ficaria ali deitada no colo dela descansando de chupeta na boca, mas surpreendentemente ela entrou em modo mommy e foi algo que eu juro, nunca tinha experimentado na vida, pois minha mommy anterior era extremamente forçada e insegura, depois vou falar sobre a decepção que essa foi em minha vida... Enquanto o nosso amigo e o namorado dela saíram pra buscar um outro amigo que iria chegar e estava meio perdido...
"Ta gostosa a chupeta, filhinha?"
"Sim mamãe..." morrendo de vergonha kkkkkkk
"Cuidado pra não derrubar o celular, meu amor, bebês não podem brincar com celular, mamãe não quer que vc fique muito com isso."
"Mas minha prima de 7 meses já mexe no celular..." 
"hahaha mas não deve..."
Fomos cortadas de soco pelos 3 que chegaram, mas deu pra curtir um pouquinho... Eles vão voltar aqui no carnaval e ela falou que vamos brincar de novo e detalhe, o namorado dela sabe, mas ainda não sei como ele vai reagir na hora que vir a brincadeira, então não posso dizer que tenho um novo daddy também...
por enquanto é isso, galera! Beijos mommy, da sua bebezinha de 6 meses que vc costuma chamar, falta escolher o nome kkkkkkkkk