terça-feira, 6 de setembro de 2016

Um dos causadores de querermos desistir do infantilismo, a teoria do "Ter que, quando"

Oi oi minha gentem! Kkkkk e aí, tudo bão coceis? Hoje eu to que to!
Vamos pro post quase nada filosófico de hoje? Prometo não mais complicar como fiz ontem, mas eu tenho muitas coisas a expor pros leitores a respeito de relações daddy-mommy / babby presencial e ou real. Mas hoje não vai ser bem isso: falaremos agora do fato conflitante de muitos tentarem negar, engolir o infantilismo. Claro que eu fiz isso! Quem me acompanhava há duas semanas atrás, sabe que eu estava decidida a me dopar de remédios e apenas vegetar, pra não sentir mais nada e anestesiar minha vida, inclusive os sentimentos relacionados ao infantilismo.
Mas isso é o certo? Não, vcs sabem que não.
Mas até um tempo atrás eu tinha uma visão minimalista de que vc não é capaz de deixar o infantilismo porque nasceu fadado a ter esse desejo. Eu sabia disso, mas não sabia explicar pq. Agora vamos tentar esclarecer mais ou nenos como funciona.
Vivemos no mundo do "Ter que, quando." O que é isso?
A lei da vida é que nascemos e temos um tempo certo de sermos bebês, usar fralda, mamadeira, chupeta e tal, mas para a sociedade dita normal, isso uma hora tem que acabar e muitas vezes causam comflitos na mente do pequeno.
Sofrem pressão dos pais, que também sofreram pressão. Já pararam pra pensar que quando vc era pequeno alguém pode ter falado pra sua mãe: "O fulaninho é menor que seu filho e já faz isso ou aquilo..." Já pensaram que isso pode dar a eles um sentimento de culpa e fazer com que eles pressionem quando não deve? Enfim, tudo tem a causa da causa.
Mas ok, voltamos pro "Ter que, quando."
Chega a hora de vc ir pra escola e vc começa a sentir medo de sofrer bullying por algum motivo, mesmo que inconsciente, por exemplo: vc acredita que seu melhor amiguinho da escola não usa mais fralda, nem chupeta, nem nada. Mas vc na realidade sabe o que realmente acontece com ele? O que ele sente?
Lógico que não! Repito a história de ontem, os pensamentos são virtuais, não incorporam a realidade do objeto pensado.
Tipo: vc pode achar que é um lixo, um nada por gostar ainda de usar chupeta ou fralda, mas pro seu coleguinha vc é o melhor amigo dele.
O sentimento de culpa que nos toma é a base do "Ter que, quando."
Vc pensa: "Eu sou um adulto, trabalho, estudo e etc, não deveria querer ser bb, mas vc sabe se seus amigos pensam isso?
Não sabem nem o que eles realmente pensariam se soubessem desse seu gosto peculiar.
Por isso que eu repito quantas vezes for preciso: "Não se julgue dentro da mente dos outros." Saiba que todo ser humano é tão imperfeito quanto vc. O que vc acha de si mesmo não é o que eu ou outra pessoa acha.
Então, se vc pensar em desistir, lembre-se disso: pra vc, vc pode ser o bbzinho imaturo e infantil que não sabe se bastar e precisa de cuidado, um lixo, mas pras pessoas que gostam de vc, vc pode ser o cara legal, simpático, que sabe conversar, um excelente profissional? Ok? Vamos tirar os grilinhos da cabeça, galera! Vc não é em mim o mesmo que é em vc!

Agora pra terminar, vamos a outro conselho ótimo para estreitar relações cuidador / baby?
Vcs conversam e a pessoa tem alguma dificuldade em alguma coisa que gostaria de melhorar ou aprender mais, não importa o que seja. Uma matéria escolar, um ato, enfim, qualquer coisa. De repente vc é relativamente bom justamente nessa coisa que a pessoa tem dificuldade. O que se pode fazer é tentar ensinar o que sabe e tomar dela como um dever, não afim de criticar ou diminuir, mas afim de mostrar que vc tem interesse em ajudar aquela pessoa nessa atividade que ela tem dificuldade e mostrar a ela que não é um bicho de 7 cabeças, resumindo, ensinar. Isso ajuda a aproximar mais o cuidador do pequeno e vice versa.
Como somos e gostamos de ser crianças, às vezes é bom voltar aos tempos nostálgicos de lição de casa kkkkkkkk mas com a diferença de que não é um professor chato que vai te dar nota no final do bimestre e te criticar se vc estiver errado, mas sim, seu daddy / mommy.

Como gosto de simplificar explicando experiências minhas, vou lhes contar uma.
Ano passado eu fiz a primeira parte da prova do Enem. "as humanas e natureza, que eu sou particularmente boa. Mas não quis ir no dia das exatas, pq? Simples, pq eu não sei fazer cálculos e não tinha ninguém pra me ajudar nessa parte, ninguém que pudesse estudar comigo.
Até hoje eu sou cabreira com provas e concursos p causa das malditas exatas.
Bem, isso é só um exemplo. Vc pode melhorar até a capacidade cognitiva do seu / sua pequena.

Ficou grande, né? Me perdoe os erros, gente, eu ando com dificuldade pra digitar, se tiver alguma falha na ortografia, mil desculpas.

Bebeijos a todos,

Daddy, baby ama!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

EMPATIA, ALGO QUE VAI ALÉM DA GEOGRAFIA!

E aí, meus amiguinhos leitores? Kkkkkk nem parece eu falando, né? Então... como vão todos? Estável? Pois é.
Hoje vamos falar de uma coisa que é outro tabu, não só no meio infantilista, mas em qualquer tipo de relacionamento online ou presencial. (Não usarei aqui mais os termos real e virtual e vcs já vão entender pq.)
Quem já leu os trabalhos do famoso psiquiatra e escritor Augusto Cury, já deve ter ouvido falar da teoria da inteligência multifocal. Nessa teoria, prega-se que toda realidade que vivemos, seja de nós mesmos ou de outrem, são virtuais e não reais.
Nikita, vc está louca? Não, meus amigos, não estou e agora vou explicar.
Por que que quando conversamos com alguém e ouvimos seus desabafos, suas alegrias e qualquer outra coisa, muitos de nós às vezes não conseguimos sentir nada?
Simples, porque não estamos dentro da mente do outro. Mas isso é óbvio!
Sim, mas em contrapartida, por que que da mesma forma, quando ouvimos alguém, parecemos sentir o que essa pessoa está sentindo?
A resposta é empatia.
No começo, antes de eu estudar essa teoria eu era do mesmo pensamento de muitos aqui, que pra ser real precisa ser físico.
Não exatamente. É claro que o físico também é muito importante, ainda mais pra nós seres humanos, que embora alguns tentem negar, gostamos de proximidade. Ninguém gosta de ser sozinho, pois ninguém é uma ilha.
Eu sinto vergonha de mim mesma quando lembro que eu pregava a teoria do: "Tem que se bastar, é preciso se bastar."
Pois isso é uma utopia. Em qualquer área da vida, seja profissional, sentimental ou qualquer outra, ninguém se basta. Somos seres dependentes uns dos outros.
Mas ok, vamos parar de filosofar senão vcs vão cansar de ler o post e vamos logo pra onde eu quero chegar:
Bem, muitos de vcs podem se queixar de sentirem-se sozinhos na própria casa, mesmo cercado de pessoas. Ou sozinhos em um relacionamento, porque parece que o outro não está ali.
Eu já me senti assim. Em meu outro relacionamento com aqueles dois urubus eu me sentia mais sozinha do que acompanhada.
Mas eles foram seus papais reais, cuidaram de vc, te trocaram, te deram mamadeira... ok, mas eu não sentia empatia comigo por parte deles, me sentia sempre sobrando. Era quase palpável a sensação de que eles estavam fazendo aquilo ali pra tudo, menos pra me agradar ou por gostarem de mim.
Enfim, uma hora eu não aguentei. Mas não vamos lembrar deles de novo, né?
O fato é que não adianta se ter proximidade física se não se tem empatia. Ou vai dizer que quando vc conhece alguém vc já chega na pessoa e vai abraçando, beijando, etc. Creio eu que não.
Não tem nada mais gratificante do que vc dar e receber empatia. Chegar e: "Oi, Fulano, tudo bem com você? Como está seu dia, o que está sentindo, o que vc almoçou?" Isso é amizade, companheirismo, gente!
Isso vc faz até com pessoas de casa. Claro que quando se mora a quilômetros de distância a coisa muda um pouco, mas também é possível. Pergunte dos amigos da pessoa, como se chamam os pais dela, o que ela gosta de fazer, etc. A distância não é obstáculo pra nada, quando vc quer fazer parte da vida da pessoa. Nós gostamos quando demonstram interesse por nós. não aquele interesse bisbilhoteiro, de velha fofoqueira da esquina kkkkkkk mas o interesse saudável, tipo esse que eu falei, "O que vc gosta, o que não gosta..."
Ok, vamos agora pra parte do infantilismo.
Vc faz tudo isso que eu falei, cria empatia e tal, mas por algum motivo, tem que esperar o encontro real acontecer.
Não se deve desanimar, porque na verdade o que conta mais é a emoção que tal experiência te causa. Por exemplo: eu quando estava na casa daqueles dois, de fralda, chupeta e tudo, tecnicamente era pra eu estar nas nuvens de felicidade, mas nunca ou quase nunca estava.
Sempre ficava tensa, desconfortável, com aquela sensação de que não era ali que eu deveria estar.
Agora quando brinco com meu daddy atual, embora nosso relacionamento ainda seja online, eu sim me sinto nas nuvens. Por que? Por causa da empatia, por saber que mesmo de longe ele tenta fazer o melhor. Cada palavra de carinho, cada historinha que me conta, enfim, tudo, não tem preço que pague.
Eu não trocaria ele por dez daddies presenciais, porque não  seria a mesma coisa.
Enfim, vamos terminar aqui... eu até ia filosofar mais, mas não, nem sei se muitos vão entender esse post aqui kkkkkk mas o que eu queria passar era isso. "NÃO USAR A DESCULPA DA GEOGRAFIA!" Se vcs um dia querem, se houver a empatia, vão saber esperar o tempo que for pra que estejam pertinho.
Desculpem aí se ficou desconexo, mas desde quando pensadores falam coisa com coisa? hahahaha

bebeijos a todos e...

DADDY, BABY AMA!

domingo, 4 de setembro de 2016

Carente de atenção, não att whore!

Fala leitores, como vai o domingo? Aqui chovendo muito e eu no tédio, por isso estou escrevendo...
bem, hoje queria falar de uma coisa que acontece comigo. Eu sou extremamente carente de atenção. Isso mesmo, mas calma, tento ao máximo não me aproveitar disso.
Como tenho a alma de um bebê, isso inclui querer chamar a atenção o tempo todo, mas na verdade tenho consciência que isso se torna chato se não cuidarmos. Acabamos por invadir a privacidade e o espaço das pessoas que gostamos.
Mas ter aquilo que chamamos de disconfiômetro não quer dizer negar que somos assim, mas sim, saber contornar apesar da condição.
Tem gente que é assim e não admite, mas eu pelo menos tenho a noção de que isso é coisa minha, mas não deixa de doer.
Por exemplo, eu queria mais atenção do daddy, eu choro sempre que ele demora pra me responder, me sinto deixada de lado, como se não tivesse importância na vida dele. Calma, isso não muda o fato de eu saber que ele tem sua vida, estuda, tem outras coisas pra fazer, mas por outro lado acho que ele poderia sim me dar um pouco mais de atenção.
Eu tento focar em outra coisa, deixar pra lá, sempre tomando cuidado pra não fazer fiasco, mas sofro muito por dentro. Choro várias vezes por dia, mas não estou falando isso aqui pra ele se sentir culpado, não é culpa dele, aliás, não é culpa de ninguém, é um problema que eu tenho e não nego.
Ser carente de atenção não é o problema. O problema é ser invasivo e querer que a vida da pessoa gire em torno da sua e isso eu não faço. A forma que arrumei de sempre ter carinho é amando os gatos, que são animais fofos, companheiros e que são até mais carinhosos do que os cães, isso alivia um pouco o fato de eu estar me sentindo sempre sozinha.
Enfim, vcs devem estar assustados com esse post, né? mas aqui é o único lugar que não consigo mentir, que eu sou eu mesma, tanto que o próprio nome já diz, infantilismo realista.
Ok, por enquanto é isso, povo! Depois posto mais, bebeijos a todos!

sábado, 3 de setembro de 2016

De volta, cambada de leitores!

Oooi! Tem alguém aqui ainda?
"Eco"

E aí galera, como estão todos? Pensei em criar outro blog, mas não é preciso, basta mudar o nome deste.
Muito tempo passou, várias coisas aconteceram e eu sinceramente não sentia mais vontade de atualizar o bloguinho, devido a uma crise muito forte de depressão que me deu, mas enfim, vamos às atualizações?
Lembram que em meu último post eu falei que tinha saído da casa dos meus pais, vindo morar com meu amigo e até comentei que ele estava aprendendo a ser daddy? Pois é, ainda continuo aqui com ele, mas gente, não se aprende a ser daddy. Ou é, ou não é.
Como diria um colega, "Infantilista já nasce infantilista."
E o daddy e a mommy anteriores?
Continuam sendo meus melhores amigos, mas, devido ao pouco tempo que ela tinha e a falta de conhecimento dele, não deu tbm, apenas continua uma grande e respeitosa amizade.
Então vc está sem daddy de novo?
Aí é que está, não! Por incrível que pareça, achei a pessoa que tanto queria, onde menos esperava. Agora vamos à história:
No começo do ano quando criei o blog, tinha um cara que a princípio eu o achei bem chatinho e invasivo. (ele sabe disso, ta bom, gente?) kkkkk enfim, ele comentava em meus posts e eu até curtia os comentários dele, mas o achava desocupado demais, ao contrário de mim, que já tinha uma casa pra cuidar.
Ok, quando eu tinha tempo, ficava conversando com ele e acabei aprendendo a ter paciência e entendendo um pouco a ansiedade dele.
Pasmem, ele foi o único que não me deu o pé na bunda devido ao meu jeito ácido e extremamente cascudo de ser! Eu tinha liberdade de lhe falar tudo que eu pensava, inclusive que ele precisava parar de choramingar e ir a luta e isso não o afastou, pelo contrário, quanto mais eu falava, mais ele me dava razão.
Isso foi só um pouco. Ele tbm tentou me ajudar nas várias vezes que tentei engolir o infantilismo e jogar tudo pro alto. Queria desistir de tudo, mas como deixar algo que é parte sólida de sua personalidade?
Resumindo: eu quase desisti, mas ele não desistia, parece que ele sabia que se insistisse mais um pouco...
enfim, essa insistência dele começou a mexer comigo. Do nada eu comecei a sentir falta dele pegando no meu pé, me mandando mensagens no meio da tarde: como está minha amiga?" "Sinto sua falta, sabia?"
Aí fui eu que comecei a tentar chamar a atenção dele, mas ele no começo não entendeu, então, tive que ser direta. Mandei uma mensagem dizendo:
"É de vc que eu preciso, vc sabe disso, eu quero e vc tbm quer, então pra que ficar adiando?"
Não foi bem assim, foi mais ou menos. Ele disse sim! Na hora eu nem acreditei, achei que estava sonhando.
Só pra encurtar a história, conversamos muito e decidimos que queremos nos encontrar, quando der, não temos pressa, pois sabemos que nossa ligação vai além da geografia. Quando as almas estão ligadas, a distância é um mínimo detalhe.
Claro, não vou dizer que sempre foi tudo o sinônimo da perfeição, já tivemos discordâncias e tal, mas casais que se amam, argumentam.
E também eu tenho vergonha de entrar em certos assuntos, mas isso é algo que precisa ser trabalhado e isso só com o tempo e a ajuda dele. Ele leva as coisas de forma mais natural do que eu e isso com o tempo vai acabar quebrando meus tabus...
Bom, é isso aí, vou tentar atualizar isso aqui com mais frequência e se precisar casquear, vou casquear! Nada mudou.

Ok, galera? Então, fui!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

"pedido de desculpas e muita sorte!

Diga lá, turminha! Primeiro quero pedir desculpas pelos meus 2 últimos posts que foram um tanto cascudos e cheios de espinhos, minha intenção não é fazer disso aqui um lixo virtual cheio de agressões, mas tem horas que é preciso desabafar um pouco. Mas não direi mais nada, porque acho que onde eu queria atingir já está queimando kkkkkkkk mas vamos ao que interessa!
Eu mudei de casa, como todos sabem, saí da casa dos meus pais e vim morar com um amigo de infância, conheço ele desde que eu tinha 5 anos, para mim é como se fosse meu irmão mais velho. Ele também é cego, sendo assim, aprendemos juntos. Cometemos erros, como todos fazem, iiiih, se vocês soubessem as gafes que já nos metemos kkkkkkk qualquer hora vou contar algumas pra vocês rirem um pouco.
Mas enfim, contei do infantilismo para esse meu amigo e ele aceitou de boa e melhor, topou tentar a experiência de ser meu daddy. Até agora só houve uma mamadeira no colinho e umas brincadeiras só conversando mesmo, mas como eu estava falando em meu grupo de whats, incorporo uma bebê real, até eu me surpreendo.
Só espero que a mommy não fique chateada, pois eu não a troquei e nem quero fazer isso! Eu a amo e sinto muita falta dela... ela anda um pouco distante de mim e eu não sei porque, mas ainda é minha mommy que baby ama...
com essa agora eu posso dizer que sou uma pessoa muito sortuda, pois tenho a mommy, o daddy namorado da mommy e o daddy que mora aqui comigo e está aprendendo e muito bem por sinal.
Tem como uma baby dessa se sentir sozinha? não, né?
Bom, vou fechando por aqui e agora o final dos posts vai ser assim:

Mommy, baby está morrendo de saudade, quer colinho... daddy L e daddy R baby ama os 3, incondicionalmente!

domingo, 3 de abril de 2016

Atenção, tarados se passando por daddies! Cuidado!

E aí, cambada! Kkkkkk não reparem! Eu chamo meus leitores de apelidos carimhosos assim hahaha. E como estão?
Eu queria muito não ter mais motivos pra não soltar os cachorros aqui, mas coisas acontecem e como aqui é meu cantinho de desabafo, vou ter que compartilhar mais essa.

Minha indignação com certos dominadores, repito, antes que algum dom venha aqui me xingar, CERTOS DOMINADORES, não são todos, que acham que podem dominar e manipular o mundo. Se acham tão espertos e na cabeça deles roda aquela frase: "Comigo ninguém pode", só que uma hora a casa cai e despedaça toda!
Tem alguns que se passam por daddies sensíveis, compreensivos e carinhosos, quando na verdade são apenas aproveitadores que acabam conseguindo se aproveitar da carência de garotas inocentes.
Pras meninas novas que entrarem, tomem muito cuidado, porque podem ser vítimas desses canalhas tarados que por trás das telas, fazem e acontecem, mas aposto que se fosse tocaiado na rua ou em algum lugar iam ganir igual vocês mandam as cadelinhas de vocês fazerem.
Não tenho nada contra quem curte petplay, mas a questão aqui é que esses exemplos que eu estou citando tratam qualquer garota como cadela ou pior, como objeto manipulável, massa de modelar.
Alguns são tão perspicazes que conseguem uma mulher tão fraca de mente e tão mole que eu nem sei se poderia ser chamada de mulher, ta mais pra gelatina fora da geladeira... se relar, derrete! Mulheres que não tem amor próprio, que se deixam levar por qualquer pedido de desculpas e um "Eu juro não fazer mais." Eu te amo mais do que tudo é a frase chave para ela cair no conto do vigário de novo e o pior é que elas caem sempre no mesmo erro.
Mas algumas eu até entendo... tem só esses trastes na vida porque são renegadas da família não sei porque cargas d'água, né? (ironia mod on). Mas enfim, nem a família quer e é bem dessas que eles se aproveitam.
As manipulam a ponto de fazer com que elas os sustentem enquanto ficam em casa coçando o saco, (eu falo mesmo porque não tenho medo e se doer, seja macho e venha falar comigo!) Ah, esqueci que você só é homem por detrás da tela do celular...
Melhor eu parar, senão vai dar bode, mas continuando o ponto de vista sobre essas subs. O cara arruma qualquer pretexto pra ter ela só pra ele, até se submeter a ter algo que ele diz com todas as letras que não gosta como um filho por exemplo, mas faz isso pra manter a fracota de certa forma ligada nele, sempre com foco em algo que tem a ver com ele. Faz com que o mundo dela seja ele e mais ninguém e pior, acha que pode fazer o mesmo com quantas ele quiser ao mesmo tempo.
Se você minha amiga que está lendo e já se viu em situação parecida, saiba que não deve se sentir culpada de forma alguma, porque eles são tão filhos de uma boa mãe, que conseguem te fazer acreditar que você fez tudo pela sua própria vontade, quando na verdade foi ele que aos poucos dominou seu psicológico a ponto de você fazer coisas que não faria em sã consciência. Aí quando a casa cai e ele está para ser desmascarado, você que passa a ser a vagabunda que deu confiança, mas não é verdade, repito, foi ele que fez isso com você!
E aí quando algo mais grave acontece, como por exemplo, se uma das manipuladas dele tiver um surto psicótico e você souber ele te ameaça. Mas se isso acontecer com você, guarde todas as provas e mostre à polícia. Se a gravação for em áudio e for provado pelo registro da operadora que partiu do celular dele mesmo, ele vai pra cadeia.
Voltando na sub mor. Aí como o porto seguro dela foi quebrado ela cai no chão.
Por isso, minha amiga que eu digo: se você é sub, tudo bem, eu te respeito, na hora da brincadeira, mas nunca deixe um judas desses sugar sua alma, porque dói, viu?

Ah! Mais uma coisa que eles fazem quando se juntam pra trocar figurinhas entre eles: ficam contando as intimidades sexuais das dominadas, disputando pra ver quem é melhor e não tem nem vergonha na cara e quando são ameaçados conseguem dobrá-las. Pra fechar o cacho, sai falando pra Deus e o mundo que a sub mor é ingênua e que ele pode aprontar o quanto quiser que ela só tem ele na vida e nunca vai deixá-lo porque senão ela morre sozinha.

Pra finalizar, repito. Seja forte, minha amiga. Muito forte e mesmo que você goste de ser dominada no sexo, deixe sua mente e seu psicológico fora disso.
A pior coisa que tem é ter seu emocional sugado até o talo e cuspido de volta por esses animais... 
Bom, agora eu fui. Beijos e abraços a todos!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Estou de volta, metendo o sarrafo! kkkkkkkk

Fala, pessoal! Estou aqui de volta! Acham que eu esqueci de vocês? Não, de forma alguma! É que várias coisas aconteceram, mudei de casa, saí por livre e expontânea vontade da casa dos meus pais e estou muito mais feliz, aprendi em 3 semanas coisas que eu achava que aprenderia em anos e ao contrário de alguns casos que acontecem, meus pais ainda são meus amigos e me apoiaram, eu não fugi de casa por covardia e foi tudo resolvido amigavelmente, ninguém ficou com raiva de ninguém... acho que agora sim eles vão aprender a me dar valor...
A liberdade não tem preço! Poder fazer o que quiser quando quiser, poder ir pra casa dos amigos quando bem entender... e claro, poder ver a mommy e o daddy sempre que possível, pra eles, tudo mudou, mas pra melhor!
Pra calar a boca de quem dizia que eu nunca ia conseguir fazer nada, que eu ia acabar sozinha, que eu merecia tudo de ruim, saiba que eu tenho muitos amigos que me amam e que jamais me deixariam sozinha. E pra quem foi capaz de dizer que nem mulher eu era, saiba que em 3 semanas aprendi a fazer coisas que vc em todos esses anos não faz, não fico com o popô gordo no sofá e mandando o escravinho fazer as coisas kkkkkkk e ficar falando por aí que é independente...
E mais, não fico copiando coisas pra postar e me achando a bambambã, autoridade entendida do assunto!
Ai gente, continuo cascuda como sempre fui, talvez pior e sim, eu vou continuar a historinha da Elisa, daddy e mommy.
Agora fui fazer meu almoço pq eu não tenho escravo, sabe? hahahahahaha e como sempre,
mommy, daddy, baby ama!

sexta-feira, 4 de março de 2016

Conto, Surpresa no feriado!

Boa sexta-feira, turma! Como vão todos? Bem, hoje trago pra vocês mais um conto inventado por mim e minha imaginaçãozinha fértil para expressar mais uma vez o carinho que tenho pela mommy e o daddy.
Quem me conhece há mais tempo sabe que eu escrevia contos em um outro blog que ainda existe, mas aquele que ficou parado lá eu não faço nem ideia de como continuar e os acontecimentos dos últimos tempos só aumentaram meu bloqueio criativo pra histórias totalmente fictícias... mas como aqui é um blog que sempre falo da mommy e do daddy, nada mais justo do que criar mais uma história aqui mesmo com eles... espero que todos gostem!

Lembrando que esse conto não tem nada de real, nem nomes, nem locais, nem acontecimentos. É apenas uma forma de relaxar e fazer de conta, pra aliviar minha mente conturbada. bem, chega de enrolação e vamos lá!

Era quarta-feira de manhã, véspera de feriado e eu não tinha ideia do que fazer. Acordei e olhei no celular, 8:30 ainda. Previa mais um daqueles tediosos dias sem fazer absolutamente nada. A velha ranzinza da minha mãe já reclamava logo cedo:
- O que você vai inventar da vida hoje, Elisa? Vai ficar nessa cama mais um dia inteiro?
Apenas virei a cara e pensei: "Queria mesmo arrumar um jeito de passar esse feriado inteiro longe de você e sua chatice."
Vendo que eu não aceitaria provocações ela saiu do quarto pisando duro. Alguns minutos depois meu celular toca. Nem precisei olhar, o som que eu havia escolhido me avisava que era Nádia, a minha melhor amiga. Peguei o aparelho de qualquer jeito e apertei o botão para atender:
- Nana?
- Oi, Eli, como vai, gata?
- Daquele jeito...
- Entendo... olha, sem desânimo, eu e o Ricardo temos um convite pra te fazer. Na verdade não é um convite e sim uma intimação.
Me ajeitei na cama.
- Xi, qual é hein, Nana? Mais uma das suas?
- Não, essa você vai adorar, chuchu, eu garanto!
- Certo, manda aí pra ver.
- Vamos te levar pra passar o feriado com a gente em um hotel que fica numa cidade aqui próximo e não aceitamos recusa!
- Mas... eu nem sabia que vocês iam viajar...
- Relaxa, gata, foi resolvido meio em cima. Olha, arrume uma mala pequena só com algumas roupas, não me invente de trazer seu armário todo, você tem esse costume.
- É, eu, né? Ta bom... mas são 4 dias e...
- Eli, não discuta! Arrume umas poucas roupas e itens básicos para higiene que as 13:00 nós passamos aí pra te pegar.

A Nádia e o Ricardo eram namorados e eram também meus melhores amigos na terra. Se anjos existem, Deus me presenteou com os melhores. eram como irmãos pra mim e os únicos que sabiam do meu maior segredo. Jamais me julgaram e sempre que eu precisava desabafar era com eles que eu contava.

Levantei de um pulo e comecei a mexer no meu armário pra separar as roupas que ia levar.
- Quem era ao telefone? - A velha voltando pra porta do meu quarto.
- A Nana, me convidou pra viajar com ela e o Ricardo.
- Pra onde?
- Um hotel que fica em uma cidade próxima.
- Vai precisar de ajuda com a mala?
- Não, a Nana falou que só preciso levar poucas roupas, apesar de serem 4 dias.
- Sei... bom, qualquer coisa estou na sala assistindo.
"Vai tarde..." eu cochichei comigo mesma quando ela saiu, batendo a porta atrás de si.
Comecei então a arrumar a mala. Peguei 2 conjuntos de short e camiseta, uma calça legging com saia, uma blusa de manga um pouco mais grossa e 2 pijamas.
- Acho que isso aqui ta bom, não é? - Perguntei para Sunny, a minha gatinha de estimação que eu insistia em achar que me responderia.
Ela apenas baixou os olhos e fez aquela carinha de desprezo e sono de sempre.
- Ok, sua preguiçosa, não dá pra contar com você mesmo, não é? - Eu a peguei no colo e a aproximei do meu rosto, cheirando seu pêlo macio.
- Mamãe vai sentir muito a sua falta, amorzinho, sabe que é a única pessoa que me importa nessa casa...
Mais uma vez ela me ignorou. Eu então a coloquei na cama e corri pro banheiro pegar escova de dente, pasta, sabonete e desodorante.
- Tudo pronto, agora é só esperar. - Falei quando passei pela velha na sala, com minha mala na mão.
- Se cuide, viu?
- Preocupada que você está... até parece.
- Olha, não começa!
Fomos interrompidas pela buzina do carro de Ricardo que chegava pra me buscar. Sem dizer mais nada, peguei a mala e saí porta a fora.
- Hey, gatíssima! Vamos curtir o feriado? - Disse a Nana vindo correndo e pulando em meu pescoço.
- Calma, guria, quer me matar? Hahaha
- Que nada, vamos. Amor, pegue a mala da Eli e coloque no porta-malas. - Disse ela para o Ricardo, que a pegou da minha mão.
- E aí, Eli, pronta pro passeio? - Ele mesmo disse quando terminou de guardar as coisas e se dirigia pro lugar do motorista.
- Seria muito bom se eu soubesse exatamente pra que tipo de lugar vocês estão querendo me levar, sabem?
- Relaxa, florzinha, você vai adorar, palavra! Não confia na sua Nana?
- Ah, vá!
Fizemos todo o caminho nesse mesmo clima de brincadeira, algo comum entre nós três. Pra nós não havia tempo ruim. Depois de umas duas horas mais ou menos dentro do carro, chegamos em frente a um hotel que parecia ser muito luchuoso, olhando de longe.
- É aqui que vamos ficar?
- Sim, minha gata.
Ricardo desceu e foi tirar as bagagens enquanto Nana e eu nos dirigíamos à recepção.
À primeira vista achei um pouco diferente a decoração da saleta, com quadros de personagens de desenhos animados, bichinhos, ursinhos e etc...
- Nana...
- Calma, amor, já vamos entrar.
Não demorou muito, apareceu uma mocinha detrás do balcão que se dirigiu a nós.

Bom, gente, vou deixar vocês um pouco curiosos... onde será que eles levaram a Eli? Aguardem cenas do próximo capítulo! kkkkkkkkk
Bebeijos a todos e...
mommy, daddy, baby ama!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Só deixando as palavras fluírem...

Diga turma! Beleza com todos?
Por aqui quase do mesmo jeito... sabe, eu comecei a participar de peças de teatro online que alguns colegas deficientes visuais como eu gravam em áudio e como sempre gostei dessas coisas, achei uma ótima oportunidade pra passar o tempo e pra eu não ficar tão dentro de mim mesma... só na primeira semana já consegui 3 papéis, um de uma garota rica que os pais não dão nem bola, (muito parecido com minha vida real, com a diferença de que eu não sou rica...) mas tem uma parte que a garota conta pra amiga que é infeliz e os pais não dão atenção e eu confesso que chorei de verdade gravando essa parte, porque de certa forma eu estava falando de mim mesma, através de uma personagem...
a outra eu ainda não comecei, mas coincidentemente, vou fazer uma garota que se chama Camila, nome que minha amada mommy me deu...
E o último eu ainda não sei do que se trata, pois não recebi os textos, mas com certeza vou me dedicar a todas elas...

sabe o que me deu mais raiva esses dias? É que hoje já é quarta e nós ainda comemos alguns restinhos da comida de domingo e segunda e a miserável da minha mãe fez todo aquele barulho, só pra mommy não vir aqui... cada vez que lembro disso começo a chorar... não sei como alguém pode ser assim...
se ela não me deixar visitar a mommy na "páscoa a briga aqui vai ser muito feia.

Mas enfim, hoje não tinha nenhum assunto específico, era só pra desabafar mais um pouco mesmo e pra terminar gostaria de deixar uma frase bem filosófica que encontrei em um site infantilista americano:

"O banheiro é como um telefone fixo e a fralda é como um celular, mas curiosamente, ambos permitem que você atenda à chamada da natureza."
Pense nisso... o celular você pode mexer nele onde quiser e a até deitado, agora o telefone você é obrigado a ficar parado em um lugar só... sou muito mais o celular kkkkkkkkk
 
fuuui! Ah, mommy, melhoras pra vc que está dodói e daddy, baby ama, os dois, muito!

bebeijos.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dinheiro não substitui amor...

Olá pra todos. Hoje ainda estou com meu coraçãozinho machucado, principalmente por saber que minha mãe fez o que fez só mesmo pra estragar o pouco de alegria que eu teria nesse fim de semana... hoje cedo eu fui até a geladeira pegar refrigerante e vi que lá estavam duas bacias cheias de carne, sendo que ela tinha falado que se a mommy viesse eu teria que dar dinheiro pra comprar...
deu toda aquela briga que já contei aqui e eu claro, não dei dinheiro nenhum. Aliás, não estou nem querendo falar com ela... ainda ecoa em minha mente ela me chamando de encosto e falando que poderia ter feito um aborto...
ainda pra ajudar tem gente que fica falando pelas minhas costas que eu reclamo de barriga cheia e que minha família me dá do bom e do melhor e eu sou muito ingrata... ok, posso até ter um pouquinho de conforto material, como eu sempre digo, não vivo no lucho, não sou rica, vivo na simplicidade, mas nunca me faltou nada, graças a Deus, mas coisas materiais não substituem carinho. De que adianta eu ter boa comida na hora certa, minhas próprias coisas se quando eu preciso de um carinho não tenho? Meus pais podem ter me criado com tudo da melhor qualidade, mas isso jamais compensou a ausência deles.
Altas vezes de eu começar a contar algo pra minha mãe e ela dizer: "Cale a boca que estou assistindo a novela, não ta vendo?" Ou então: "Saia da frente da televisão, está me atrapalhando!"
Tudo isso me gerou machucados profundos na alma que sinceramente não sei se algum dia vão sarar. E como não podia deixar de ser, a amiga da minha irmã que meus pais gostam dela mais do que de mim, veio aqui pra passar mais um fim de semana e adivinhem? Meu pai foi levar ela em casa, porque estava chovendo e não queriam que a fulaninha de açúcar se molhasse...
Só não fico com mais ódio porque quando isso acontece eu penso na mommy e no daddy que não são sangue do meu sangue, mas sei que me amam, mesmo o daddy ficando sem jeito, mas eu entendo o lado dele. Quem nunca foi acostumado ou nunca ouviu falar de infantilistas, à primeira vista é um pouco espantoso ver uma pessoa que tem corpo físico de adulta, mas querendo ser bebê, mas eu penso que se um bebê de verdade pode derreter um coração, um adult baby também pode... kkkkkk tenho fé que algum dia ele vai me dizer: "Papai ama."
Só pra descontrair um pouco... nem ligo de estar cometendo um pecado, pois esses aqui que moram comigo me deram a vida, me puseram no mundo, mas meu coração é daqueles dois que estão longe fisicamente, mas com certeza mais perto do que eles aqui.
Na Páscoa eu vou ver minha amada mommy, preciso, necessito do colo dela, preciso muito de carinho físico...

Bom, gente, vou parar de chorar aqui no blog... vocês devem enjoar desses posts, mas são meus sentimentos, fazer o que? Mas eu fui, e

Mommy, daddy, baby ama.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Conto em forma de sonho ou sonho em forma de conto?

Oi, povo! Aqui vai o sonho / conto, espero que gostem.

Estava eu deitada em uma espécie de espreguiçadeira na varanda de uma casa desconhecida com uma chupeta na boca e uma fraldinha amarrada nela. O papai e a mamãe estavam conversando sentados ali próximo e eu sabia que era sobre mim.

- Amor, não é linda nossa princesa? Já está com 4 meses, eu não queria que ela crescesse nunca... - Mamãe.

-Pois é, amor, nem eu... - O papai falou meio sem jeito, ele parecia ainda não ter se acostumado com a ideia de ter uma bebê.

Amor, pega ela e traz aqui pra mim, depois vá até a cozinha e encha a mamadeirinha de suco dela, por favor. - Mamãe.

- É pra já! - O papai se levantou de onde estava e foi até mim. Eu me sentindo protegida pelos braços fortes dele quando me pegou, queria dizer "Baby ama, mas da minha boca só saíam sons desconexos e ininteligíveis, dignos de uma bebê de 4 meses.

- O que foi princesinha? Ta querendo dizer algo pro papai, é? 
-Ai amor, para, ela deve estar falando que ta com sede, faz calor, vai lá fazer o que eu pedi, vida... e me dá ela aqui...

O papai fez o que ela pediu e quando ficamos as duas sozinhas...

- Como vai a menininha da mamãe? - E me deu um beijinho na testa.
- Hum, que cheirinho de bebê gotosa da mamãe!

O papai voltou com o suco.

- Olha o que que eu tenho aqui? - e chacoalhava a mamadeira. - Mas eu só dou se falar papai!

Eu juro que tentei, mas só saía "Ahahahaha." 

- Quase lá, falta pouco.

- Ai, amor, para! Dá logo pra menina, bênção...

- Ta bem, vocês cortam meu barato... - Papai falou rindo e entregou a mamadeira pra mommy que a colocou em minha boca.

- Mama tudo ta, filha? Senão o contra vai beliscar o neném bem aquiiiii - E me deu uns tapinhas no bumbum de fralda.

- Eu comecei a dar um chorinho fingido que queria dizer: "Não, o contra não!"

- Ta bom, mentira, ele não vai vir não, mas então mama.

Eu terminei de tomar o suco e foi mais uma festa...

- É isso aí, florzinha da mamãe! merece muitos beijinhos. - E me encheu de beijos.  - E muitas cosquinhas também! - O papai veio e começou a me fazer cócegas.

- Não, amor, assim ela vai passar mal!

- Brincadeira, viu? Papai ama. Agora me dá ela aqui mais um pouco. - E me pegou do colo da mommy e ficou passeando comigo pelo quintal e cantando sei lá o que.


Bom, galera, foi curtinho, mas deu pra entender... agora fui mesmo, e como não podia deixar de ser?

Mommy, daddy, baby ama.

Desabafo, primeiro post de uma sequência de 2

Estou de volta, gente... e vão ter dois posts, um pra desabafar e outro que vocês já vão entender, em suas respectivas ordens. Então aqui vai o desabafo.
Eu tenho um grupo chamado confessionário onde a gente fala tudo que nos chateia, incomoda, enfim, é o confessionário mesmo e como estava uma vib de abrir o coração, (um amigo meu começou e falou que nos amava), aí eu falei que se pudesse escolher, gostaria que esse mesmo amigo fosse meu irmão, a mommy minha mãe verdadeira e o daddy meu pai verdadeiro, tudo isso indiretamente, porque nem todos ali sabem do infantilismo. Mas deixei bem claro o que eu quis dizer. Eu já sonhei que era filha da mommy e do daddy de verdade... no sonho eu era um bebê real mesmo, esse vai ser o segundo post, vou relatar o sonho em forma de conto, como eu fazia no meu outro blog, mas vai ficar mais fofinho...
Sabe, eu sei que o daddy fica meio sem jeito com isso, não entra muito na onda, mas sei que gosta quando lembro dele nos posts. Mas eu entendo, pois também sinto certa vergonha dele. Mas como eu dizia pra mommy ontem, acabei por transferir o apego que meus pais de sangue não me permitiram ter com eles pros dois... eu realmente os vejo como mommy e daddy.
Bom, agora vai o sonho em forma de conto. Como os sonhos são um tanto desconexos, claro que pra dar coerência vai ter um pouco de enfeite, então eu posso dizer que é a mistura do sonho com o que eu gostaria que fosse... kkkkkk.
Até o próximo post!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mais uma da coisa que eu sou obrigada a chamar de mãe...

Oi gente... hoje estou arrasada, nem vou me alongar muito... pode ter certeza que vem uma crise de depressão feia por aí...
Estava tudo certo pra mommy vir pra cá esse fim de semana, por causa do passeio que a gente ia ter, mas esse passeio infelizmente foi adiado mais uma vez... mas mesmo assim, queríamos passar o fim de semana juntas, estávamos muito empolgadas, mas eis que no meio da tarde, a megera que eu chamo de mãe resolveu reclamar: "Por que não fala pra sua amiga deixar pra vir quando tiver o passeio? nós estamos sem dinheiro pra receber visitas, temos que comprar mistura e bla bla bla"
Só que estaria tudo bem se não fosse um detalhe: minha mãe libera pra minha irmã e os amiguinhos dela quase todo fim de semana fazerem festinha aqui em casa com direito a bebida, fumar aquele tal de narguile nojento e ficar a madrugada inteira fazendo barulho e eu tenho que me contentar em me trancar no meu quarto que não abafa som nenhum e ficar sem dar um pio.
Aí eu não achei justo, queria direitos iguais, tudo bem que não teríamos o passeio, mas pelo menos eu passaria um final de semana interessante com minha amiga aqui em casa, mas a bruxa tratou de fazer um carnaval.
Aí eu só me lembro que surtei e falei: "Pra amiguinha da tua filha você libera, você tira as calças pra dar pra ela, né? agora a cega aqui que se tranque no quarto e fique quieta..." sim, minha mãe por mais que fale que não, faz uma diferença enorme entre mim e minha irmã menor.
Aí ela começou a falar "Ai, coitadinha da cega... vá prcurar o que fazer" e me xingar um monte, até de encosto ela me chamou e falou que poderia ter feito um aborto.
Gente, isso é coisa que uma mãe fale pra uma filha? Que eu saiba eu não tenho culpa de ter nascido cega.
Acabou que eu contei pro daddy e ele acabou contando pra mommy e ficamos as duas muito chateadas... até presentinho pra mim ela já tinha comprado... teríamos o primeiro final de semana oficial de mommy e baby que foi impedido por essa bruxa que eu sou obrigada a chamar de mãe... agora a mommy não vai mais vir aqui e eu mais uma vez estou me sentindo sozinha e deprimida... preciso demais de um abraço, um carinho, porque aqui nessa casa eu não tenho nenhum... minha dor é tão grande que eu sinto vontade de tomar meus antidepressivos todos de uma vez pra ver se durmo e não acordo mais, mas eu sei que isso não vai acontecer, porque o tipo de remédio que eu tomo não mata...
só sei dizer que é duro ser culpado de algo que não temos culpa pela pessoa que mais deveria nos amar...
agora a megera saiu com minha irmã e a nojenta da filhinha adotiva dela que se ela pudesse, me trocaria por ela... pra essas coisas ela tem dinheiro...

Bom, gente, eu fui...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O lado negro de ser um infantilista e posers

Oi oi galera que gosta do meu blog! Beleza por aí?
Fiquei um tempinho sem postar porque estava sem ideias... e além disso andei em crise existencial esses dias, coisa normal da maioria esmagadora dos infantilistas.
Quem está de fora pensa que nossa vida é fácil, que é tudo bonitinho e fofinho sempre, nada disso! Acho que pelo menos 95% dos infantilistas sofreram algum trauma que os fez ser assim e se pudéssemos escolher, optaríamos por não ser e quem disser que escolheria o contrário está mentindo.
Claro que tem seu lado bom, quando ficamos de bem com nós mesmos, mas a maioria das vezes tem aquele lado racional que fica martelando na nossa cabeça: "Seus amigos não fazem nada disso e vivem muito bem,sua família não tem esse tipo de trauma, você é uma aberração, seu maluco!"
Quem nunca ouviu isso dentro da própria cabeça? Tem gente que faz o possível pra parar, tenta canalizar energia em outras coisas como casamento, família, trabalho e quando a vontade vem, pensa: "Eu não posso, não devo ser assim, isso tem que sair de mim!" Mas até agora nunca ouvi falar de alguém que tentou largar e conseguiu de vez e viveu feliz com isso, porque deixar de lado não é apenas parar de fazer e sim não sentir mais vontade. Se algum dia alguém me falasse: "Eu canalizei minha energia em outra coisa e parei de praticar, nem vontade sinto mais, me libertei completamente!" Meu amigo, você merece uma festa de comemoração, sem exageros.
Porque até hoje eu só vi gente que deixou sim de praticar, mas vive triste e deprimido porque não saiu do seu psicológico. Pode ficar anos sem usar nada, mas de duas uma: ou vai viver frustrado com a sensação de falta de algo ou uma hora vai explodir e corre o risco de se tornar um dl (Diaper Lover) compulsivo que vai querer tirar todo o atraso em pouquíssimo tempo.
Bom, talvez eu esteja exagerando um pouco, mas isso realmente é provável de acontecer, é a famosa bola de neve que uma hora explode!
Eu sei que tem um outro lado que diz: "Ah, mas pelo menos não usamos drogas, não mexemos com coisas que façam mal a nós mesmos, não temos uma doença." De fato, não temos mesmo. É apenas uma coisa que um dia nos faltou e queremos de volta, mas a crise maior, a frustração mais evidente é pela culpa e vergonha de si mesmo que isso causa, como já falei lá em cima, aquele bichinho que fica falando que as outras pessoas à nossa volta não fazem isso.
É por isso que dá muita raiva quando vemos alguém se dizendo infantilista, quando na verdade não passa de um ser metido que só quer chamar a atenção de alguém pra si ou tem medo de perder, por exemplo uma certa poser de little que eu conheço, sim, falo com todas as letras, poser de little. Pra não perder o dono, daddy, sei lá o que, depois que viu que o cara gosta de littles, resolveu fingir que era, só que tem coisas que não aceita. Olha, claro que nem todos os gostos são iguais, mas ficar falando tudo errado com uma vozinha ridícula e colocando uma chupetinha na boca só pra agradar o parceiro não é ser little, minha filha.
Ser little é muito mais do que ter atitudes apenas pra chamar a atenção de alguém só porque vê uma ameaça por perto. Se você soubesse o quanto nós que realmente vivemos o infantilismo sofremos, não ficaria fingindo ser algo que não é.
Mais uma vez, peço desculpas por esse desabafo, gente, mas é que é ridículo você ser um ab de verdade todo carente precisando de atenção e alguém que realmente entenda e tendo outra ali querendo competir por achar que você é uma ameaça e aí fica fazendo gracinha pra chamar a atenção de outra pessoa e você que se dane. Na época eu não podia falar nada, mas agora não to nem aí pro que vão pensar...
Mas enfim, só queria dizer mesmo que não é fácil ser um infantilista de verdade com traumas, sofrimentos, carências... desculpem se assustei vocês, mas não canso de repetir, aqui só vai ter a verdade, sempre!

Vou ficando por aqui e em contagem regressiva pra chegada da mommy aqui no final de semana!
Bebeijos a todos e...
Mommy, daddy, baby ama.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Amigo da onça te apunhalando pelas costas, história longa!

E então galera? De boa na lagoa? Kkkkkk.
Hoje a mommy estava tristinha e precisou apenas da amiga e eu, ao contrário do que muitos pensam, estava pronta para ouvi-la e agradá-la da melhor forma possível, tentando distraí-la, conversando e dizendo a ela que na semana que vem eu e minha gatinha iríamos cuidar dela também. Ta certo que ela não gosta de ser baby, mas como já falei anteriormente, nossos amados também tem suas carências e precisamos não apenas cobrar deles, mas também doar um pouco de nós.
Hoje eu que queria cuidar dela, fiquei realmente preocupada e quando ela vier aqui, não pretendo ser apenas baby, mas também amiga, irmã... o que ela passou, embora muitos digam pra gente esquecer que tudo tem seu preço, não é fácil. É horrível você procurar fazer tudo certo e tentar ajudar a todos da melhor forma possível e vir um falso e tentar acabar com você pelas costas. Nossa consciência pode estar limpa, porque sabemos do que fizemos, mas dói acharmos que alguém era nosso amigo quando na verdade era apenas um lixo que queria nos derrubar, o famoso lobo em pele de cordeiro. Como sempre gosto de compartilhar uma experiência minha, vou contar a que pra mim foi a pior e durou quase 2 anos porque na época eu não queria causar intriga, mas se fosse hoje em dia eu botava pra quebrar porque essa pessoa merecia isso e um pouco mais...

Eu entrei pro meio infantilista em julho de 2012 e estava completamente perdida, precisava de uma orientação, uma luz e haviam mais homens pervertidos do que dispostos a trocar uma ideia e ajudar de verdade e o pior, eu achava que haviam poucas mulheres que passaram pelo mesmo que eu ou até mesmo nenhuma. Então um dos poucos contatos bons de conversa que encontrei me indicou uma garota na qual ele dizia ser muito amiga, disposta a ajudar e ter passado pelo mesmo problema no começo de se descobrir, se aceitar e coisa e tal. Peguei os contatos dela e começamos a conversar.
No começo achei um tanto seca, sei lá, parecia estar falando com a gente meio que por obrigação e então eu parei de falar, não queria incomodar ninguém. Ok, alguns dias se passaram e eu fui conversando, criei meu primeiro blog, fiz minhas primeiras comprinhas e um dia sem mais nem menos ela puxou conversa comigo.
Como eu fazia as compras pela internet pelo fato de ninguém aqui em casa saber do meu segredo e não costumarem a abrir meus pacotes eu precisava de uma ajuda visual pra saber o que era o que e só comentei com ela por comentar, nem pensei em pedir pra ela ver pra mim nem nada, daria um jeito de descobrir. Só que ela falou: "Liga a cam que aí eu posso ver o rótulo e te ajudo, só isso, vai ser rapidinho, não precisa se mostrar, só mostra as coisas pra mim."
Então assim fizemos. Ligamos a cam, ela olhou os rótulos, me orientou e desligamos. Depois desse dia eventualmente ela me chamava pra conversar e de certa forma eu comecei a mudar um pouco o modo de pensar, achei que a secura dela fosse por eu ser uma estranha, sei lá, compreensível.
Eis que depois de um tempinho de infantilismo eu conheci um cara que sempre trocava muita ideia comigo e parecia querer algo sério, a forma que falava, o jeito de teclar e etc, aquilo começou a mexer com meus sentimentos. Na época eu era muito novata no assunto e estava carente, aceitava qualquer pessoa que parecesse me entender.
Então, numa dessas conversas com a víbora eu comentei que havia conhecido alguém assim, assim e assado. Ela perguntou: "Eu conheço?" Eu inocente, sabendo por ela mesma que tinha namorado, pensei: "Não, dá pra contar, ela tem um daddy real lá, não vai nem se interessar..." falei o nome. Daí começou o meu problema. Ela começou a dizer:
"O fulano se abre muito comigo, já me contou várias coisas, bla bla bla." Daí eu estranhei, ele parecia estar se entendendo tão bem comigo... mas fui perguntando e ela falou coisas que eu sequer imaginava. Hoje eu acho que não passa de invenção da cabeça dela... depois ao longo da história vocês vão entender.
Ok, então, como toda falsa que sabe jogar ela se propôs a me mandar os históricos de conversa com ele. Segundo ela, iria tentar descobrir o que ele achava de mim. Realmente os históricos foram enviados, mas com partes estratégicas cortadas. Dava pra ver que ela comia partes muito importantes.
Então de uma hora pra outra esse cara parou de falar comigo e eu via que mandava recadinhos na página de orkut dela sempre. Na certa ela contou pra ele do meu interesse e depois se fez de tonga.
Eu desisti, decidi tocar minha vida pra frente, mas com um pé atrás com ela.
Comecei a notar que ela passou a fazer coisas que não costumava fazer, como por exemplo criar um blog. Ela dizia que não gostava de blogs, que isso era coisa antiga, mas foi só o meu alcançar um certo Ibop que já surgiu o dela. Coincidência, não?
Certo, a bobinha aqui não quis encrenca de novo, pensava que cada uma tinha seu espaço e que vai ver ela só mudou de ideia.
Mas com o passar dos meses, coisas estranhas começaram a acontecer, pessoas falarem certas coisinhas do tipo que eu era muito grosseira, preconceituosa e tinha que tomar cuidado com as casqueadas que eu saía dando por aí... mas não sei de onde, aliás, sei sim... é que ela mesma queria me apresentar um amigo dela que tinha um perfil não só infantilista, mas também bdsm e eu falei: "Bem, eu estou conhecendo esse mundo ainda... acho que muita coisa de uma vez vai ser um pouco demais..." Mas dei uma olhada no perfil dele e o achei bem irônico e até um tanto rude na forma de escrever e comentei que pra quem não conhecia, poderia se assustar um pouco, mas não falei por mau. É que como vocês já sabem, eu falo o que realmente penso. Mas ela distorceu os fatos. Quando esse mesmo menino tentou me adicionar ela falou: "Não faça isso, essa garota já falou que não gosta de você, não gostou do seu jeito de se escrever, te chamou de grosseiro e falou que morre de medo de pessoas como você, que você parece um torturador de seres indefesos."
Jesus, não sei de onde tirou tanta merda pra falar... eu jamais falei isso! Assim como gosto de ser respeitada tanto como cega, quanto como infantilista, quanto como assexual eu respeito quem curte o bdsm, mas não é o meu gosto. Eu, Camila S, não acho que o infantilismo e o bdsm deveriam andar colados, mas essa sou eu, repito!
Mas como esse indivíduo também já era do tipo que sem nem investigar já sai falando coisas, nem se dignou a vir esclarecer comigo, já saiu postando indiretas no blog que ele tinha.
'Mais uma vez deixei passar e pensei: "Deus está no controle e uma hora a verdade aparece.
Em meados de março de 2013 eu conheci meu primeiro daddy. Claro que a víbora que sempre andava de anteninha ligada já foi lá tentar fazer minha caveira, ele mesmo me contou. Mas como não tinha argumentos, falou que eu não gostava do amiguinho dela.
Mas caiu do cavalo porque eu já tinha contado a minha versão da história que era a verdade antes dela soltar seu veneno.
Não contente ela começou a postar qualquer coisa nas redes sociais pra chamar a atenção e como sempre tem os baba-ovo de poser, levava muitos likes. Eu não levo quase nada, mas pelo menos sou verdadeira!
Enfim, aí aquilo já começou a me irritar e eu sem pensar e quase sem nem ver o que estava fazendo comecei a postar algumas indiretas do tipo: "Vende-se melancia já equipada com cordinha pra pendurar no pescoço de quem gosta de chamar a atenção e não sabe como", outras coisas que tinham a ver com inveja e lógico que ela e os capanguinhas dela entenderam, porque indireta atinge quem tem a consciência pesada.
Um deles até comprou briga com meu ex-daddy e aí que estourou a primeira bomba.
Eu acabei me afastando do meio por uns 2 meses e quando voltei as coisas já estavam mais calmas, mas meu ex havia terminado comigo.
1 ano se passou e eu notava que ela continuava querendo que as pessoas se afastassem de mim, sempre que alguém citava meu nome ela dizia que eu ia magoar essa pessoa, que era pra terem cuidado, mas o engraçado é que ela não tinha argumentos. Era sempre a mesma coisa: "Ela não gosta do meu amigo e xingou ele, o magoou."
Quando alguém dizia: "Ele que se defenda, não tome as dores dele." Ela rebatia: "Bom, eu avisei.
Mas como é que ela ia confessar que tentou dar em cima de 2 caras que eu gostei e tirar meus amigos?
Depois disso eu conheci minha primeira mommy virtual que é minha amiga até hoje e eu a adoro. Acabou única e exclusivamente por causa da distância e porque não tinha previsão de nos encontrarmos.
Mas assim que acabou e a cobra em pele de baby fofa ficou sabendo, adivinha?
"Você não quer ser minha mommy agora? Eu queria tanto uma... já que você não tem mais ela..."
Eu achei que minha amiga fosse aceitar e fiquei muito brava, acabamos brigando, mas a amizade era verdadeira e essa até hoje essa venenosa não conseguiu quebrar.
Depois foi a última e essa foi a gota d'água... não concordei totalmente com a forma que foi feita, achei radical demais quererem entregar ela pra família dela. Isso eu não faria nem com meu pior inimigo. Minha ideia era que ela sentisse pelo menos um pouco do que eu senti quando ela falava mau de mim pelas costas, só que fiz diferente:
comecei a fazer isso via postagem mesmo. Mas a pessoa que entrou no meio radicalizou quando o amiguinho dela veio querer tirar a história a limpo. Não passaria daquelas brincadeiras. Eu jamais aceitaria que postassem fotos reais dela se tivessem me consultado, isso de jeito nenhum!
Mas como metemos muito medo nela só com as brincadeiras o amigo dela entrou na dança e aí que fedeu de vez.
A raiva da outra colega que estava no meio da brincadeira foi tanta que ela quase entregou a cobra pra família dela. Quando eu soube disso eu fui contra e falei "Ainda bem que isso você não fez,pois é radical demais. Zoar como a gente estava fazendo ok, mas daí pegar a vida real da garota e cagar, isso não...
como já disse, eu só queria dar a ela o gostinho do que eu sofri calada...
Enfim, os outros acabaram denunciando o perfil dela e derrubando, mas isso não é nada, pois criar outro é fácil. Eu sinceramente não sei dela e nem quero saber, mas pelo menos ela parou de tentar roubar o que é meu... dizem que ela anda muito quieta e 10 vezes mais cuidadosa com quem mexe.
Isso é muito bom pra ela mesma. ficar apunhalando os outros pelas costas pode acabar mau... kkkkkkkkk

Ai gente, a história foi tão longa que eu até cansei de digitar, mas eu tinha que contar isso aqui, pra vocês verem que até em um meio onde todo mundo devia ser inocente tem fdp e muitos.

Bom, mas agora eu fui e minha florzinha, seja como baby ou como amiga, eu te amo muito!

bebeijos!

O dilema de um assexual em um mundo onde quase tudo jira em torno do sexo.

Fala pessoal! E aí, tudo legal?
Hoje eu queria falar de mais um assunto complicado que não tem tanta relação com o infantilismo, mas como eu falei que aqui seriam posts variados eu vou colocar isso também, que é a complicação que é a vida de um assexual em um mundo onde quase tudo gira em torno do sexo.
Eu demorei muito pra descobrir que pertencia a essa classe. Como já citei em outro post, fui noiva, quase casei, cheguei a tentar o sexo várias vezes e nunca gostei, por não gostar mesmo. Mas aí as pessoas ficam me perguntando: "Será que você não teve algum trauma? Ninguém abusou de você?" Pois eu garanto que não, gente. Graças a Deus eu não tive a má sorte de ser violentada, simplesmente não me interesso por sexo, não acho uma coisa necessária. Eu juro que no começo tentava sentir algo, aproveitar, mas não, nunca consegui.
Antes de eu descobrir que existia a orientação assexual eu me sentia uma aberração, achava que tinha algum problema que precisava de tratamento, inclusive tentaram me convencer disso... aquele cara que eu namorei em 2013 que se dizia daddy mas na verdade só queria me comer de fralda, vivia jogando na minha cara que eu era cheia de problema inclusive não era normal a minha vontade de não fazer sexo. Por um bom tempo eu martelei isso na minha cabeça, mas o tempo foi passando e pesquisando na internet eu descobri que existiam mais pessoas como eu, não infantilistas, mas que também não gostavam de sexo.
Parecia que eu estava me vendo em alguns daqueles posts, pessoas perguntando: "Por que você não tem namorado? Não sente falta de uma companhia? Nossa, eu não conseguiria ficar tanto tempo sem dar uma..."
Com todo respeito a você que gosta, eu não sou do tipo religiosa que acha que sexo é um pecado e escumunga quem faz, não confundam! Apenas meu corpo não sente falta e acha algo desnecessário.
Existem vários tipos de assexual e eu achava que me encaixava na categoria dos românticos, que são aqueles que não querem sexo, mas gostam de uma companhia. Como sou bastante sentimental e inclusive adoro ler romances eu já sonhei em viver um daqueles, mas sem o sexo.
Só que devido ao meu lado infantilista ser muito mais forte eu acabei descobrindo que mesmo assim não daria, porque devido à forma mau colocada que o infantilismo é por aquelas pessoas que só o tem por prazer sexual, a maioria dos assexuais pode achar que o mesmo remete a sexo e além disso, mesmo declarando que se eu pudesse escolher não seria infantilista, pois é muito sofrido... (depois vou fazer um post sobre isso) 
não conseguiria abrir mão desse meu lado por causa de um relacionamento. Por isso prefiro viver assim do jeito que sou, tendo o carinho dos amigos e principalmente da mommy e ser feliz assim.
Não gostaria de ter alguém que mais cedo ou mais tarde pudesse se cansar de mim, porque sou uma criança em corpo de adulta...
posso ser determinada e decidida perante à sociedade, mas minha alma definitivamente tem poucos meses de vida.

Bom, por enquanto é isso... bebeijos a todos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Polêmica, daddy ou mommy que arruma um parceiro e abandona o baby

Estamos de volta, galera! Em primeiro lugar, gostaria de pedir aos amiguinhos leitores que orem, rezem, mandem energias positivas independente de sua crença pro meu daddy, amanhã, aliás hoje será um dia muito importante pra ele. Não vou dizer aqui pois trata-se de algo pessoal dele, mas posso garantir que ele precisa muito e merece conseguir essa graça. Por isso peço apenas as boas energias, orações etc pois acredito que qualquer energia que você acredita que rege o universo não precisa de nomes nem de motivos e sim de intenções, por isso mandem pensamentos positivos pro daddy da Camilinha que seja lá quem for que você vai pedir, irá entender com certeza!
Agora vamos ao motivo que realmente me trouxe aqui mais uma vez.
Tem uma coleguinha que está comentando no blog que inclusive quero agradecer de novo pelas palavras e por gostar dos posts, viu? Mas enfim, essa amiga disse que a mommy dela não a quis mais como baby depois que arrumou um relacionamento e por achar que o rapaz não aceitaria, a abandonou como mommy. Ainda continuam amigas, mas ela relata que sente muita falta da parte mommy e sofreu muito.
Minha opinião sobre isso: Como já citei em um post, adotar um ab é um compromisso que requer muita coragem e você tem que estar certo dessa decisão pois envolve sentimentos de um outro ser.
A partir do momento que a ligação se inicia, claro que não é exatamente a mesma coisa, mas a meu ver o ab se torna seu filho. Então digamos que você arrume um namorado / a e acha que ele não vai aceitar, ninguém é obrigado, mas eu acredito que da sua parte que está ali envolvido, você não deveria abandonar seu baby e dizer que se cansou de ser mommy / daddy dele só porque seu parceiro se nega a participar. Repito, NINGUÉM É OBRIGADO, mas se você realmente gosta do seu papel de cuidador, deve conversar com a pessoa e dizer: "Olha, eu tenho um amigo /a que é assim, assim e assado e meu compromisso com ele eu não pretendo romper. Se você não quer participar, tudo bem, não envolverei isso em nosso relacionamento, mas a minha parte eu vou fazer."
Sei que falar isso é fácil, talvez eu esteja sendo um tanto radical, mas eu penso que assim deve ser. Digamos que esse ab fosse seu filho, até mesmo adotivo. Se você arrumasse um namorado ia largá-lo porque o "padrasto / madrasta" não gosta? Nesse caso ainda é mais fácil porque a pessoa não mora com você e não existe a realidade de mãe e filho. Por isso não acho certo largar o ab de lado por causa do novo parceiro. Isso machuca demais os sentimentos. Eu que o diga.
Na minha experiência anterior, como já falei aqui, o cara só queria ter algo diferente no casamento falido dele que era à base de feijão com arroz kkkkk e decidiu adotar uma ab, mas era só desculpa pra ter duas mulheres, sendo que uma ele não podia comer. Aí na primeira dificuldade, a neurótica surtou e ele como se faz de santo e ela é muito burra, acabou.
Nem sei porque ainda falo tanto deles aqui... deve ser o trauma causado e a minha dificuldade de me livrar do passado...
Mas enfim, sei que causei mais uma polêmica aqui, mas como não canso de dizer, sou sincera e sincera sempre serei.
E quem acompanha o blog diariamente, sabe que o daddy é daddy por consideração, por exemplo: se a mulher tem um filho pequenininho e tem um namorado que a criança gosta muito, a mesma pode chama-lo de tio ou até mesmo de pai e no meu caso eu chamo o namorado da mommy de daddy.
Ele é muito compreensivo, respeitador e um grande amigo e por isso não se opõe à minha relação com a mommy, mas eu tenho certeza que se fosse outra pessoa que fosse contra, conhecendo minha amiga como eu conheço, ela faria como falei anteriormente, diria que tudo bem que ele quisesse ficar de fora, mas ela não ia deixar de ser minha mommy por causa disso. Falo com propriedade, pois minha florzinha jamais deixa alguém que ela gosta na mão.
O tempo que a conheço e tudo que já passamos é o suficiente pra eu ter certeza disso. Repito, temos uma ligação de alma.
Mas enfim, já me alonguei demais... desculpem se falei bobagens aqui, mas nunca me arrependo de um só post nesse cantinho. Agora eu fui! Bebeijos a todos e...

Mommy, baby ama e daddy, boa sorte, você vai conseguir, porque você merece! "baby ama.

Algo curioso que eu penso de filmes antigos que indiretamente fazem alusão ao infantilismo

Boas galera! E aí, tudo tranquilo? espero que sim!
Hoje eu queria falar de uma coisa que sempre acontecia comigo antes de descobrir que era infantilista e depois acabou me gerando uma teoria que eu acho muito engraçada, mas acabei falando pra alguns e eles concordaram.
Eu adorava (aliás ainda adoro) assistir filmes antigos tipo: "Olha quem está falando", "Os bebês em ação", "Bebês geniais" e etc. Se você conhece esses filmes devem saber que os bebês falam, mas só a gente que está de fora que escuta, por exemplo, lá no filme é um bebezinho normal, mas pra gente que está assistindo é a voz de um adulto que fala o que o bebê pensa. Isso é muito engraçado e esses filmes são tipo comédias, mas eu que sou infantilista penso o seguinte:
Na época que eles foram lançados o infantilismo era mais mau visto do que hoje em dia. (Não mudou muita coisa, né? Mas era só um pouco pior...)
Mas aí fico pensando: será que esses filmes não foram feitos por alguém com tendências infantilistas? Pois os bebês falam com voz de adulto e muitas vezes fazem coisas que adultos fariam.
Claro que é apenas uma teoria louca que criei em um dia de falta do que fazer kkkkk mas vejam se não faz sentido.
Outro exemplo bem clássico é o Baby da Silva Sauro. Quem não lembra? eu assisto ele até hoje, me racho de rir.
Se eu fosse descrever o Baby como um ab eu diria que ele faz o tipo brat, pois ele é muito sacana com o pai dele... kkkkkkkkkk.
Tem outros exemplos por aí, por exemplo um episódio do Castelo "ra tim bum onde o Zeca entra no laboratório do DR. Victor e toma aquela poção que transforma ele em um bebezinho real. Isso eu diria que é o sonho de muitos infantilistas, né?
Na novela "O beijo do vampiro de 2002 tinha a Pandora que era a bebezinha que falava dentro da barriga da mãe e por aí vai.
Claro que como já falei, não passam de viagens da minha cabeça, mas duvido que quando você ler não vai pensar o mesmo.

Bom, mas agora chega de viajar na maionese kkkkkkk espero que gostem do post!
Bebeijos a todos e...

Mommy, daddy, baby ama!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Bebê doentinho fica mais manhoso

Olá, pessoas! Espero que estejam todos bem e quero agradecer aos comentários no blog e dizer que fico muito feliz em saber que apesar do meu realismo e sinceridade maçantes, meu blog mais agrada do que desagrada.
É como eu sempre falo, só se sente ofendido com meus comentários quem não gosta de ouvir a verdade.
Hoje eu vim falar de algo que acontece não só comigo, mas também com muitos outros abs, que é quando ficamos doentinhos, queremos mais atenção. Naqueles dias em que meu lado adulto está doente, o bebê interior fica muito mais manhoso. 
confesso que gosto de fazer o papel de um bebê doentinho às vezes principalmente em roleplays, mas não pelas fantasias que alguns têm de ir no médico e tal, na verdade dessa parte eu nem gosto... tanto no modo adulto quanto no modo baby eu tenho pavor de médico, ainda mais quando eu sei que vou ter que tomar injeção.
Mas eu gosto dos mimos que um bebê doente recebe... aqui em casa quando algum fica doente ele não sai do colo, tem sempre alguém o mimando, cantando pra ele e como sempre, isso me deixa com muito ciúmes...
Ontem pela manhã eu estava com uma forte dor de cabeça, não consegui nem ir pra aula... a dor era tanta que eu tinha vontade de chorar igual um bebê pra ver se alguém vinha cuidar de mim, mas eu sabia que isso jamais iria acontecer e ainda minha família ignorante do jeito que é me chamaria de louca.
Como eu tenho a sensibilidade igual à de um bebê, quando não estou bem eu me escondo e choro de verdade, mesmo que ninguém venha me consolar, mas pelo menos isso parece me aliviar um pouco...
tenho que viver tomando cuidado pra não falar em baby-talking. Às vezes eu não quero descer pra comer só de manha mesmo. Tem dia que dá certo, alguém vem me trazer a comida na cama, tem dia que não, mas eu tento, né? Fazer o que?
Negar pra que? Eu sou manhosa, dengosa, chorona e gosto de ser mimada. Kkkkkkkk

bom, por enquanto é isso... eu queria ter postado isso antes, mas devido à correria não deu, mas agora eu fui! 
Beijos a todos e

mommy, daddy, baby ama!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

"controle e dominação excessiva de cuidadores

saudações, queridos leitores! Como vão todos? Espero que bem!
Faltam menos de duas semanas pra eu ver mommy, meu coração não se aguenta mais! Ontem já fui ao mercado fazer umas comprinhas pra garantir algumas coisinhas pra gente beliscar... confesso que nunca esperei tanto uma coisa como espero esse final de semana que vou passar com ela.
Mas hoje quero falar de outro assunto polêmico no meio infantilista que é o controle excessivo de cuidadores. Sim, isso existe! Tem daddy e mommy que adota um ab e por algum motivo se acha dono dele ou algo parecido, quer controlar tudo que ele faz, com quem fala, onde vai, parecem querer acorrentar seus babies e eu não acho isso certo.
Na hora da brincadeira, onde você é um bebê até tudo bem um certo controle, mas agora querer controlar sua vida, sua mente, seus passos, isso não... como sempre, vou contar uma experiência minha:
No primeiro dia que aquele casal infeliz resolveu me adotar já começou o problema. A primeira frase que ouvi foi:
"Se eu aceitar te adotar, quero que você corte totalmente vínculos com seu ex-daddy, não quero ver nada dele em suas redes sociais."
Isso seria aceitável se eles tivessem falado da seguinte forma: "Não seria melhor você não ver mais nada dele nas suas redes pra que não sofra? Não queremos que se machuque..." mas não, era da forma mais grosseira possível e hoje eu vejo isso... E o pior, é que mesmo depois de eu tê-lo bloqueado, eles continuavam mantendo contato com ele, principalmente ele e ainda ficava passando informações a meu respeito e quando eu falei que isso era errado, levei bronca, xingão, um monte de coisa... era tipo: "Faça o que eu mando, não o que eu faço."
Sem contar que ficavam controlando a hora que eu via meu whatsapp pela última vez, por isso eu acabei por desativar meu visto por último, acho isso uma idiotice sem tamanho.
Também ficavam controlando a hora que eu ia dormir, mandando dormir cedo, sendo que eles mesmos não faziam isso.
Não queriam que eu tivesse um facebook infantilista, queriam controlar os lugares que eu ia, regras, regras e só regras... eu peguei um nojo dessa palavra depois dessa relação... a última foi a gota d'água: "Só haverão conversas entre os 3 juntos, você nunca mais vai poder falar com algum separado." 
Essa foi uma merda de uma regra imposta pela insegura da mulher, aquela neurótica... aí quando ela veio com essa eu já mandei passear!
Enfim, agora com minha atual mommy eu sou tão livre... ela me trata como uma amiga, uma irmã, alguém que se quer bem de verdade, a preocupação dela é saudável, tudo entre nós é saudável.
Desentendimentos, claro que temos, mas como nenhuma das duas é neurótica, vitimista e do tipo que fica louca até com um "A" torto tudo se resolve e parece que nada aconteceu.
O daddy é daddy por consideração, porque ele é mais meu amigo mesmo, conversamos, nos damos bem, mas nada de controle também. Um dia me perguntaram: "Sua mommy e seu daddy não controlam seu facebook?" Eu respondi: "Não, de modo algum, são meus melhores amigos, anjos que Deus colocou em meu caminho, não meus donos."
E é assim que eu acho que deve ser uma relação mommy, daddy e baby. Amizade, companheirismo e liberdade acima de tudo.

Bom, por enquanto é só, quero ver se hoje trago mais um post... agora eu vou nessa e como sempre,

Mommy, daddy, baby ama!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

O amor e a saudade que sentimos de nossos amados

Faaala galera! fiquei uns dias sem postar porque estava meio sem ideias e esses dias foram meio corridinhos... ontem tive o aniversário de um amigo e antes estava trabalhando com algumas montagens... (de vez em quando faço algumas produções de áudio pra passar o tempo... fiz uma pra mommy esses dias que queria dizer baby ama na linguagem de um bebê de 4 meses).
E por falar em baby ama, o post é sobre isso. muitos não entendem o quanto nós abs podemo-nos apegar a nossos cuidadores. Se der a liga, como eu costumava dizer antes, o apego é tão grande que quando eles estão longe é uma saudade que dói. Sentimos a falta deles como se fosse de algum familiar de verdade ou alguém que se ama muito. Confesso que nem quando minha mãe biológica viaja eu sinto tanta falta dela como sinto da mommy... se eu não falar com ela um pouquinho que seja meu dia parece não ter graça. Meu pai muito menos... nunca entrei em muitos detalhes de como é a minha relação com ele, mas a verdade é que nunca nos demos muito bem, ele foi alcoólatra até os meus 24 anos e nessa época, a única coisa que ele não fazia era bater, nunca foi agressivo.
Mas de resto sempre foi muito ignorante, nos tratava com muita grosseria e não era nada carinhoso. Lembro que quando eu chegava perto dele pra tentar fazer um agrado ele já dizia: "Que é, garota, não tenho dinheiro!"
Isso e outras coisas mais que ele fazia, nunca me bateu fisicamente, mas me causou mágoas profundas que me deixaram feridas na alma que dóem mais que tapas...
Até hoje ele me trata meio grosseiro, mas nem ligo mais, tenho que me acostumar, o que posso fazer?
Ele é do tipo que não pode ver ninguém chorando que já manda calar a boca.
Uma pessoa cheia de sentimentalismo como eu não dá certo com alguém assim e eu sou muito de carinho físico, como já expliquei aqui no blog. Quando gosto de alguém como amigo, seja homem ou mulher, trato com o mesmo carinho, sem maldade nenhuma... a maldade está nas pessoas que vêem... têm momentos em que eu me culpo por esse excesso de carência, mas acho que todo bebê deve ser assim, precisa do carinho do pai, da mãe, no meu caso, do daddy e da mommy.
Pelo menos eu sou assim, sinto uma saudade muito forte da mommy, fico triste quando não ouço a voz dela... pra mim ela tem a voz de um anjo...
nunca pensei que pudesse amar uma mommy assim como eu amo essa... da vez anterior eu achava que era fria, fazia tudo errado, mas não é, acho que a pessoa precisa fazer por merecer ser amada e eu não canso de dizer...
mommy, baby ama... e daddy, mesmo que você fique um pouco sem jeito, baby tbm te ama...

E com essa eu fui!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Rp, o que fazer quando mommy e daddy moram longe?

Diga lá pessoal! Acabou, acabou, acabou! Minha família voltou ontem à noite e minha vida de baby por enquanto parou, agora só no final do mês que vou ver minha mommy linda e amada... quero que esse mês passe rápido!
Mas eu queria comentar sobre uma coisa que causa uma certa polêmica no meio porque muitos não gostam ou mesmo não sabem como fazer, que são as brincadeiras virtuais ou roleplays. Claro que viver disso não é nem de longe a melhor pedida, mas quebra o galho quando se é bastante carentinho como é o meu caso e a mommy e o daddy moram longe ou não se tem um cuidador real.
Existem várias formas de fazer, mas a ideia é que fique o mais real possível, portanto é preciso se ter muita criatividade.
Por exemplo: se você está no facebook e o jogo é digitando, precisa haver descrição explícita de ações, claro que pra não ficar tão enjoativo não precisa de detalhes riquíssimos de cenário como: os móveis são assim, assim e assado. Não, o importante aqui são as ações, dizer com detalhes o que você está fazendo na brincadeira e pra história ficar mais real pode-se colocar músicas, vídeos, imagens e etc. Sua imaginação não tem limites!
Eu confesso que sou uma ótima intérprete de rp, tanto que um dos meus rps virou um conto muito emocionante que por motivos de bloqueio criativo não consegui terminá-lo até hoje, mas a história quando estava acontecendo mexeu com o mais profundo dos meus sentimentos... a gente colocava música e tudo...
tiveram outras também, já sacaneei daddies, já deixei eles com raiva, já aprontei muito! kkkkkkk tem horas que acho que sou uma bebezinha meio brat.
Se a brincadeira é  no whatsapp é possível mandar áudio, se você tem bastante intimidade e não tem vergonha de falar em baby-talking com seu cuidador.
Enfim, gente, mesmo não sendo a melhor coisa do mundo, se souber levar supre bastante a carência física e de proximidade da mommy e do daddy.
Existem muitos infantilistas que se conheceram melhor através de roleplays.
Bom, por enquanto é isso e qualquer dúvida, dica ou sujestão, pode me contactar.
bebeijos a todos e...

Mommy, daddy, baby ama, sempre!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Suco de Clorofila e complemento do post de ontem

Oi de novo galerinha linda que aqui lê! Tudo certo? Espero que sim!
Bom, meu feriado de baby ainda não acabou, mas acho que hoje vai ser o último dia... já estou com aquele aperto no coração... tava tão bom de fraldinha, chupeta e tomando tudo na mamadeira...
só eu e minha gatinha aqui... de vez em quando eu vou postar algumas coisas sobre gatos aqui pra vocês porque eu amo essas criaturinhas... são eternos bebês e não dão trabalho nenhum.
Eu não acho que dar comidinha, trocar água e limpar areia seja trabalhoso, ainda mais que aqui nós usamos aquela areia que não deixa cheiro, basta pegar uma pá que tem um monte de furinhos e tirar apenas os torrões que formam e o resto da areia fica ali inteirinho... o bom é que é econômica também...
E por falar em cheirinho, sujeira e bla bla bla, lembram do post de ontem? Kkkkkk (eu prometo que vou dar um tempo de falar nesse assunto aqui depois desse post pra não espantar quem tem nojinho). Mas lembra que eu não sabia onde achava o tal do suco de clorofila que diminui o cheirinho da caquinha pra não torturar mommies e daddies? Pois é, olha a ignorância... clorofila é a substância que dá a coloração verde nas folhas e o suco você mesmo pode fazer e o bom é que ele é gostoso, nutritivo e tem muita fibra, ideal pra ajudar na hora de sair, pra quem tem certa dificuldade também.
Eu vou adotar essa ideia, já que quero ser uma baby com tudo que tenho direito e além do mais, estou precisando mesmo comer / beber coisas mais nutritivas e com fibra...

Agora vou passar a receitinha do suco. Alguns bebês podem não gostar, mas pense na facilidade que você vai ter e se você não faz por causa do cheiro ou da dificuldade, vai matar dois coelhos com uma cajadada só! Kkkkkkk vamos lá então:

2 folhas de couve;
1/4 de um pepino, sem casca;
Uma maçã;
1/4 de um limão;
Algumas folhas de alface, de preferência do broto;
Uma rodela de gengibre;
Uma colher de sopa de aveia;
1 e 1/2 litros de água.
Preparando:
Corte a maçã, o pepino e o limão pra ficar mais fácil de processar e bata tudo no liquidificador. O ideal é não colocar açúcar.

Ta aí, galera! Espero que pelo menos alguns aproveitem e vamos ser bebês completos, sem medo e sem vergonha!

Agora eu fui, e como não poderia deixar de ser...

Mommy, daddy, baby ama!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Um tabu no meio infantilista que deveria ser mais discutido

Oi oi povo que lê o blog! bão? Como diria o daddy? Bão... kkkkkkkkk
Hoje o post pode ser um pouquinho repulsivo pra alguns, mas é uma coisa tão corriqueira que vocês não deveriam sentir nojo. Claro que depende do ponto de vista. Logo vocês vão entender.
Pouco se fala no famoso número 2 no meio infantilista. "Ok, podem começar a enjoar!" 2, caquinha, totô, cocozinho, enfim, todo mundo faz e se você disser que não faz você é um et. Kkkkkkkk brincadeiras à parte.
Mas o que eu vejo são poucas pessoas admitirem que faz ou às vezes tem até vontade, mas não tem coragem porque é nojentinho, dá trabalho pra limpar e etc. Realmente, eu não tiro a razão delas, mas no meu ponto de vista, (repito, essa é a opinião pessoal de Camila S.) Quando isso acontece a brincadeira se torna mais realista.
Acredito que seja uma forma de dependência, de entrega total, não de torturar mommies e daddies kkkkkk mas é mais um modo de mergulhar no mundo dos bebês.
Eu por exemplo que quando estou em modo baby gosto de desligar quase todos os meus alertas, (deixo apenas o que faz voltar pra fase adulta a hora que tem gente estranha perto,) acho digamos assim normal fazer. Claro que têm momentos, você não vai deixar cair em público, né? Tem um limite, mas por exemplo: digamos que você está em casa sozinho com seu cuidador e de repente dá aquela vontadezinha, tem gente que não gosta mesmo e eu entendo e respeito, mas no caso dos abs totais como eu, não acho que precise voltar pro modo adulto só por esse momento, tirar a fraldinha e ir no banheiro fazer. É como um colega disse uma vez: "Não sei onde está o problema. A única coisa é que você não precisa sentar e seu banheiro está com você. E se fizer e já tirar pra não ter perigo de grudar na sua pele não tem problema nenhum, é mais fácil do que um bebezinho real que senta, engatinha, encosta o bumbum no chão... kkkkkk (hoje ta enjoadinho o post, né?)
Mas se tratando de infantilismo, tem que falar!
Existem também formas de diminuir o cheiro como comer vegetais, isto é: uma alimentação vegetariana, ou se você é como eu que não consegue ser assim, pode tomar suco de clorofila. "Onde eu acho isso pra comprar? Vou ter que dar um jeito..."
então, se tem essas formas, pra que se privar disso se você gosta de ser um bebê o mais realista possível?

Agora vou contar uma experiência pessoal.
Quando eu tive a mommy e o daddy anteriores eu não podia fazer, fui privada disso porque como já falei em um post lá atrás, aquela mulher sentia era nojo de mim... me deixava horas sem trocar e etc e eu já ficava incomodada só com o número 1, imagine com o 2... enfim, várias vezes de eu ir na casa deles, comer bastante coisas e quando sentia vontade, segurava porque não queria tirar a fraldinha e ir ao banheiro só pra isso.
A pior foi a última. E tinha comido um potinho inteiro de creme de avelã e já imaginam, né? A barriga borbulhava, dava solavancos, mas eu fui forte e resisti, não queria matar ninguém de nojo.
Foi difícil, mas graças a Deus já passou... eu fico pensando: "Alguém assim não conseguiria cuidar de um bebê de verdade porque no começo, quando eles têm a idade de 4 meses por exemplo, como é o meu caso em modo baby, eles fazem muito mais sujeirinha... kkkkkkk 
se acalmem, o post já está acabando... mas na verdade essa questão ainda é um tabu dentro do próprio meio. Como falei no começo do texto, talvez seja vergonha de assumir, não sei, mas enfim, acho que era isso galera.
Me desculpem mais uma vez pelo conteúdo, mas como nos sites infantilistas estrangeiros se fala disso sem medo eu resolvi escrever esse post, também inspirado em uma conversa de grupo de whatsapp ontem à noite.

Mas por enquanto eu fui!

Mommy, baby ama e daddy, baby ama também, por que não? hahahaha

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Retornando e como está meu carnaval

Olá, galera! Não, eu não esqueci do bloguinho nem de vocês, mas realmente eu andava muito mau e chateada esses dias e vou ser sincera, se me perguntarem se está tudo bem, digo que estou apenas remediada.
Melhor ficar assim do que sentir o bicho pegar... muitos acham errado esse tipo de anestesia, mas antes anestesiada do que sentindo dor.
Mas vamos parar de falar disso e ir direto ao que interessa.
Semana passada foi complicada, fiquei uns dias sem falar com a mommy depois daquele pesadelo e realmente achei que a tinha perdido... infelizmente mesmo sendo coisa da minha cabeça eu tenho esse medo. É irracional, fazer o que?
Mas eu tive uma conversa com o daddy, (não, ele não disse que é daddy mas eu que resolvi falar assim porque é mais curto do que escrever namorado da mommy kkkkkkk. E e eu o considero daddy porque eu que sei! kkkkkkkk)
Enfim, falei com ele e ele disse:
"Ela te quer muito bem, você é algo mais do que uma filha, uma irmã pra ela, ela sente sua falta quando não se falam." e isso mexeu comigo, então fui chegando de mansinho, não sabia como andavam as coisas, mas agora ficou tudo certo... definitivamente nossa ligação é de alma e pra quem achava que eu tinha perdido de novo, se enganou, eu e essa mommy já passamos por situações bem piores.
Enfim, aí minha família foi pra praia agora no feriado e como eu tinha que ficar em casa cuidando da minha gatinha e a casa que eles estão não é segura pra ela, eu não quis ir.
Ficamos as duas em casa e claro que eu não ia deixar essa oportunidade passar! Resolvi ter um feriado todo de baby com tudo que eu tenho direito. Fralda, chupeta, mamadeira, desenho e até sorvete!
Não sei que dia retornam, mas eu não estou com pressa nenhuma, quero aproveitar meu tempo o máximo possível... na verdade só faltava uma coisa, o colinho da mommy... ela só vai vir no fim do mês pra gente ir a um parque num passeio que ela ganhou.
Por falar nela, eu queria mais um post dela aqui no bloguinho... é que ontem tivemos uma conversa e ela disse que estava preocupada com o que eu ia comer na ausência dos meus pais e tal, aí eu perguntei: "Como uma mommy pensa? O que passa por sua cabeça?"
Ela me explicou, mas quem sabe se ela escrever aqui fique um pouco mais detalhado, não é?
Enfim, se alguém me perguntar como passei o carnaval, digo que passei fantasiada de baby. Bom, agora tenho que ir, bebês precisam trocar as fraldas de vez em quando... kkkkkkkkk brincadeiras à parte.

Mommy, baby ama.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O que acontece enquanto durmo...

Estava eu tentando conversar com a mommy e ela apenas gritava, não lembro exatamente o que ela dizia, mas era algo como: "Não te aguento mais, perdi a paciência com você, eu não sirvo pra ser mommy...
e como se tratava de uma conversa via audio no whatsapp, eu ouvia nitidamente um bebezinho de verdade chorando ao fundo...
depois eu chorava desesperadamente<implorando a Deus que não tirasse minha mommy e que eu não podia ficar sem mommy que eu a amava muito.
Na próxima cena eu estava com meu celular carregando do lado e o carregador explodiu quase perto do meu rosto e me queimou toda...

Sim, isso foram só pesadelos que tive, mas pra mim foram absolutamente reais... acho que sou demais pra mommy, ontem acabamos por nos desentender de verdade, claro que não foi da forma que aconteceu no sonho, mas doeu da mesma forma... talvez eu sirva e mereça continuar sozinha como sempre fui...

Relato da consulta com o neuro

Oi de novo, gente. Só voltei aqui pra contar como foi a consulta com o neuro.
Falei que ando tendo crises incessantes de choro e como não poderia deixar de ser, as lágrimas quase rolaram ali mesmo... sabe, quando eu durmo tudo é uma maravilha, mas basta eu acordar e mau abrir os olhos, já vem aquela pressão típica de quando você vai chorar... tudo me causa isso, quando não dá aquela irritação... 
e ainda por cima a nojenta que eu chamo de mãe acha que isso tudo é falta do que fazer... ela só me trata com coice e depois reclama de eu fazer o mesmo.
Continuando a história da consulta: ele me tirou a pressão, me pesou, me mediu e tudo kkkkkk (na verdade ele é neuro pediatra, mas eu consulto com ele até hoje, ele me adora.)
Aí ele aumentou mais um pouquinho a dose do remédio e devo voltar lá daqui há 2 meses... agora é esperar pra ver... hoje só passei uma receita no grupo que administro porque vejo aquele grupo como um compromisso, mas a verdade é que eu nem queria ter entrado lá... 
meu ânimo pra fazer as coisas está cada vez menor... espero que agora com o aumento da dose do remédio isso melhore...

mas era isso, gente... me desculpe mais um post desses, mas são os meus sentimentos e espero que um dia isso aqui seja apenas uma lembrança ruim...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Mais um capítulo do diário de uma ab depressiva...

Olá leitores! Como vão? Espero que bem, porque a situação da Camilinha não ta nada boa...
ontem depois daquela hora do post eu fui tomar remédio pra dor de cabeça e fiquei tentando sessar minhas crises de choro, mas não deu resultado... eu tomei banho chorando, me arrumei pra ir ao curso chorando, inclusive dentro do ônibus, disfarçadamente eu secava as lágrimas... cheguei lá e segurei o máximo possível pra não chorar também.
O curso que eu faço é uma espécie de reabilitação pra pessoas que também sofrem de depressão, fazemos artesanato, conversamos e eventualmente até passeamos... lá tem psicólogo e por se tratar de uma casa, quando não estamos bem, podemos ir pra uma sala bem reservada que tem até lugar pra deitar se precisar.
Mas eu não fui pro reservado... tentei ficar com toda a turma, mas no final eu não aguentava mais a falação, todo mundo falando ao mesmo tempo e aquilo já começou a me irritar, quando cheguei em casa só comi algo e fui dormir.
Sabe, gente, só quem sofre dessa doença corrosiva sabe como é... não é que a gente não tente reagir, se ajudar, nada disso. A prova de que eu tento é que mesmo com crises incessantes de choro e febre, dor de cabeça etc eu vou pro meu curso, mas a verdade é que por dentro eu só vejo dor, dor e sofrimento, nada parece ter solução... dá muita vontade de desistir de tudo, claro que eu não teria coragem de tentar contra minha vida, mas sinceramente eu queria dormir e não acordar mais...
Pra quem acha que eu posto essas coisas em blog pra chamar a atenção, saibam que não é nada disso e sim porque eu preciso colocar pra fora de alguma forma e porque sei que tem alguém que pode achar isso aqui um dia e se ver na mesma situação. Se isso acontecer essa pessoa saberá que não está sozinha.
Nessas horas eu queria que existisse uma fórmula pra fazer com que viremos bebês de verdade pra caber em um colo, sermos ninados e que alguém diga que vai ficar tudo bem, mas a realidade é bem outra...
hoje é dia da reconsulta com o meu neuro e eu vou ver se ele não aumenta um pouco a dose do meu remédio porque 75 mg não ta dando mais... depois eu volto aqui pra contar a vocês como foi... 
já estou chorando de novo...
bom, ta aí mais um capítulo do diário de uma ab depressiva... espero que me perdoem e que algum dia eu possa ajudar algum ab que esteja na mesma situação ou mesmo qualquer pessoa...

domingo, 31 de janeiro de 2016

Minha história, acho que agora vão acabar as críticas...

Oi, povo... o post anterior ficou desconexo, mas é porque eu estava chorando e até agora não consegui parar de chorar... dormi, tive um pesadelo e acordei chorando... sim, me deu outra crise, é duro essa vida de quem sofre de depressão... mas não foi bem por isso que eu vim aqui e sim pra contar minha história e quem sabe assim, ouvindo o relato completo, nos mínimos detalhes vocês finalmente consigam entender porque eu não gosto de crianças e me perdoem...

Eu sou a filha mais velha de um casal ainda jovem, pra idade que tenho. Eles se casaram novinhos e mesmo esperando 3 anos pra ter o primeiro bebê eles me tiveram aos 24 anos. Dizem que eu fui muito desejada, planejada e bem-vinda. Antes de mim só tiveram meus primos mais velhos com 8 e 11 anos na época.
Devido ao meu avô por parte de mãe ser muito autoritário e careta, como ela começou a namorar meu pai aos 16 anos ele queria que eles casassem logo e minha mãe fosse trabalhar cedo, tanto que ela só pôde concluir o último ano do colegial depois que eu já tinha 2 anos, mas calma, já falo disso.
Então eu nasci e era tudo fofinho, tudo bonitinho e aos 2 meses eles descobriram que eu era cega. Pra eles foi um grande susto no começo, passando de médico em médico até um deles dizer:
"Olha, pais, se conformem, a filha de vocês não vai enxergar, mas se vocês incentivarem-na, a falta de visão não vai ser um problema pra ela, ela vai poder ser feliz assim mesmo." E ele tinha razão, a falta de visão realmente não faz parte do motivo do meu sofrimento, muito pelo contrário, eu vejo possibilidades e oportunidades que talvez se enxergasse não veria.
Minha mãe então se empenhou em tentar me fazer o mais independente possível, mas exagerou na dose... assim que eu desmamei aos 5 meses de idade, segundo ela devido a muita dor de ouvido que eu tinha ela me levou pra creche que ela mesma trabalhava, mas claro que em outra sala, mesmo contra os apelos e choros da minha avó paterna pra não fazer isso com uma bebê de 5 meses. Dizem que criança muito pequenininha não lembra das coisas, não traumatiza, ledo engano, eu lembro nitidamente de como era minha vida na creche... ouvindo a voz dela pela janela da outra sala e chorando muito, querendo-a e não podia, outras crianças me tomando brinquedos, me puxando os cabelos, me mordendo e como eu não estava vendo, pra mim aquilo era um terror, eu não sabia como me defender...
Pera aí, gente, deixa eu ir ali dar uma secada nas minhas lágrimas...
ok, passei alguns meses nesse sofrimento, mas haviam algumas tias que me consolavam quando eu começava a chorar desesperada sem nem entender o que me acontecia.
Porém quando eu tinha 1 ano de idade entrou uma vaca lá que era a típica carrasca de creche, que judiava sutilmente das crianças e eu sabia que principalmente de mim... ela me deixava todos os dias meia hora de castigo sentada em um penico, até que minha perna ficasse dolorida e rocha e eu não chorava, só ficava lá, morrendo de medo daquela mulher que tinha uma voz grossa e assustadora... por isso eu gosto de usar fraldas, peguei trauma de penicos e por mim, quando eu estivesse no modo bebê eu não usaria o banheiro de forma nenhuma, nem pra 1, nem pra 2.
Enfim, minha mãe descobriu através de uma amiga dela que essa maldita estava me judiando e me tirou da creche, mas aí o trauma já tinha se gravado em minha memória de menos de 2 anos de idade. Então ela me levou pra estimulação precoce que tinha pra cegos até 5 anos na época. Mas ela fazia assim, me levava lá, eu fazia a aula, terminava, ela me largava no portão no colo da minha tia e voltava pra creche.
Ruando eu pedia por ela, minhas tias que nunca tiveram muita paciência com criança chorando me mandavam calar a boca e me davam um brinquedo pra brincar.
Aos 5 anos eu fui pra escola regular e já tinha problemas, não queria ir, como era de manhã eu sempre queria ficar em casa com minha chupeta e meu cheirinho. (Sim, eu usei chupeta, cheirinho e mamei até os 8 anos de idade)
Aos meus 6 anos nasceu meu primo e mais uma vez, eu fui deixada de lado. Elas diziam que eu era menor que ele, que tinha que dar o exemplo e ele podia fazer tudo que queria. nessa época, sempre que minha mãe ia trabalhar eu implorava a ela que não fosse, que ficasse comigo, mas nem sempre ela fazia e ainda por cima chegava em casa a tarde falando de como tinha sido o dia dela na creche e o que os catarrentos dela fizeram de bonitinho.
De vez em quando eu ia pra creche com ela pra ficar mais perto, mas não adiantava muito, porque o cheiro de berçário, os bebês sendo cuidados me remetiam de volta ao tempo citado lá atrás e eu me encolhia num canto e chorava, mas como sempre, ela achava que era manha.
9 anos, nasceu minha irmã. Não foi ruim porque ela fui eu que pedi, me sentia sozinha e queria uma companheirinha e eu devo agradecer a Deus por ela, pois mesmo estando na fase adolescente ela me ajuda muito...
Mas aí eu já pegava algumas fraldas dela com a desculpa de que era pras bonecas e à noite, quando estava todo mundo dormindo eu ia lá e colocava em mim, mas não fazia nada, era só pra ter a sensação.
Outros primos vieram e com eles o desejo aumentava e como eu já estava crescendo, começava a me sentir uma aberração.
Sempre que esses pensamentos vinham eu tentava afastar, achava que não era possível uma adolescente, adulta, depende da idade que eu tinha na época, querer usar fraldas e ser bebê.
A gota d'água mesmo foi quando veio meu primo que hoje está com 5 anos. Meu pai não teve um filho homem, então por isso acabou idolatrando o sobrinho. Tudo era ele, tudo pra ele, assim como é agora pra afilhada mais novinha deles.
Mas um dia a gente ia pro sítio do nosso amigo que já citei aqui no blog e adivinhem? Eles quiseram levar o pirralho junto. Ele só tinha 1 ano na época, estava começando a aprender as coisas e não dava paz pra ninguém, tanto é que enquanto todos ficavam correndo atrás dele e babando, eu fiquei largada no sofá deitada e eventualmente recebendo um pouco de comida ou um copo de refrigerante...
No dia seguinte a aquele foi o aniversário de outra priminha que não temos muito contato. Aí eu explodi... a essas alturas meus nervos já estavam à flor da pele e assim que cheguei em casa, liguei meu computador, (santa internet, santo google...) e pesquisei: "Pessoas adultas que gostam de usar fralda e serem tratados como bebê" e o final vocês já sabem, né? Bom, não vai ser nesse post que vou contar como foi a primeira fralda, a primeira chupeta e etc porque eu estou passando mal, gente...
até peço desculpas pois nem vou editar esse post, vai estar cheio de errinhos, mas dá pra entender, o principal eu consegui passar... hoje eu só quero ser uma bebezinha... agora vou lá que estou com dor de cabeça e acho que um pouco febril...
Fui!

Desabafo entre lágrimas e soluços, perdoem os erros

Oi, pessoal, estou de volta aqui pra fazer mais um desabafo...
Eu acredito no direito de gostar e não gostar de qualquer coisa que seja, mas não entendo porque algumas coisas são motivos pra quererem nos linchar, nos apedrejar vivos só pelo fato de não apreciarnos. Por exemplo, eu não gosto de cachorros, teyho fobia deles por causa do trauma, mas Deus me livre de mau tratar algum cachorrinho. Sei que eles são criaturas de Deus e sou completamente contra maus tratos a esses pobres bichinhos. A única coisa é que não gosto deles perto de mim.
Só que se eu explicar isso pras pessoas elas entendem a questão da fobia e tals. Mas agora tem um outro tipo de criatura de Deus que eu também não consigo apreciar devido a traumas de infância também, que são as crianças. Como já falei várias vezes aqui, minha mãe me trocou por bebês a vida inteira, trabalhava a semana inteira, o dia inteiro em creche cuidando de filhos dos outros e me deixava com minhas tias.
Depois vieram meus primos e eu tinha que aguentar elas jogando na minha cara que eu era maior que eles, que eles eram os bebês e eu tinha que dar o exemplo... isso dói até hoje, tanto que não consigo chegar perto de bebês de verdade, me faz mau, só que assim como os cachorros, eu não sou a favor de maus tratos a crianças.
Mas muita gente quando sabe de uma coisa dessas já começa a falar:
"Você é doente, váá se tratar, onde já se viu não gostar de crianças?" Eu sofro muito por causa disso, queria toda a atenção que eles recebem.
Meus pais babam em criança até hoje... a mais nova agora é a afilhada deles de 7 meses e um dia eles saíram 8 horas da noite pra ir ao shopping só pra comprar um presente pra ela... mas se fosse eu que pedisse pra ir no shopping essa hora, capaz que eles iriam...

Enfim, só queria dizer que eu não aguento mais ser julgada... quer dizer então que eu não vou pro céu só porque não consigo pegar um bebezinho no colo que eu fico nervosa? 
Não sou uma Ana Carolina Jatobá da vida que mata crianças... seus filhinhos não correm perigo na minha mão...

Bom, o post ficou desconexo, mas é porque eu estou chorando muito ao escrever...
injustiça essa de se não gostarmos de algum animal não sermos julgados, agora é só falar que não gostamos de criança que se alguém pudesse, vinha aqui e falava: "Dá a mãozinha que vou te jogar aali no inferno, vem?"

Enfim, fui...